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Avaliação molecular dos genes TTR, GLA e SCN9A em pacientes com neuropatia de fibras finas dolorosa

Processo: 12/14802-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Wilson Marques Junior
Beneficiário:Adriana Borges Genari
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neurociências   Mutação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gla | mutação | Neuropatia de fibras finas | Scn9A | Ttr | Neurociências

Resumo

Neuropatias de fibras finas (NFF) são desordens relativamente comuns das fibras nervosas mielínicas finas e amielínicas, caracterizadas pela presença de dor neuropática, associada a manifestações autonômicas. Nav1.7 é um canal do íon sódio voltagem dependente que em humanos é codificado pelo gene SCN9A. É expresso preferencialmente em dois tipos de neurônios: neurônios nociceptivos do gânglio da raiz dorsal e gânglio trigeminal e neurônios do gânglio simpático e seus axônios periféricos de pequeno calibre que constituem o sistema nervoso autônomo. Variantes de ganho de função de Nav1.7 têm sido descritas recentemente em pacientes com neuropatia de fibras finas sem outra causa aparente. Existem 26 mutações em Nav1.7 descritas associadas à eritromelalgia (9), dor extrema paroxística (8) e insensibilidade congênita a dor (5) e muito recentemente estão sendo descritas novas mutações em Nav1.7, associadas à neuropatia de fibras finas (4); bem como mutações nos genes TTR e GLA também causadoras de NFF. Devido a grande quantidade de pacientes candidatos a serem portadores desse tipo de mutação e a escassez de estudos moleculares e, principalmente, estudos na população brasileira, foi feita a opção por este trabalho com objetivo de realizar o sequenciamento e caracterização destes genes associados à neuropatia de fibras finas. Uma possível e esperada consequência prática deste estudo seria a possibilidade de se conhecer melhor a atuação da expressão dessas proteínas nos pacientes com neuropatia periférica de fibras finas, possibilitando esquematizar novos protocolos de investigação e aconselhamento genético. Uma melhor compreensão dessa interação pode resultar em avanços no tratamento e prevenção, visto que há uma grande incidência de casos clínicos na população brasileira e nenhum estudo populacional. (AU)

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