Análise da persistência de resíduos da medicação intracanal com soluções contendo prata através da microscopia eletrônica e seu efeito na resistência de união do cimento epóxi na dentina radicular

• Processo: 12/15202-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Clínica Odontológica
• Pesquisador responsável: Milton Carlos Kuga
• Beneficiário: Julia Puppin Rontani
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Endodontia Resistência de união (odontologia) Medicação intracanal Canal radicular Prata Análise de imagens Microscopia eletrônica Espectrometria Microscopia eletrônica de varredura
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cimento epóxi | Medicação intracanal | Microscopia Eletrônica | obturação dos canais radiculares | Prata | Push-out | Endodontia

Resumo

O objetivo do presente estudo será investigar o efeito do uso de compostos de prata sobre a dentina radicular, em dois períodos de avaliação, através da análise de precipitados e a respectiva repercussão na resistência de união de um cimento contendo resina epóxi. Para o teste de avaliação de resíduos, sessenta dentes humanos unirradiculares extraídos terão seu comprimento radicular padronizado em 16 mm. Os canais serão instrumentados até o instrumento F5 (ProTaper), irrigados a cada troca de instrumento com hipoclorito de sódio a 2,5% e no final com o EDTA a 17%. Após a secagem do canal radicular, os dentes serão divididos em 6 grupos experimentais (n = 10), de acordo com a concentração e tempo de permanência intracanal da medicação à base de prata. Um cone de papel absorvente F5 será embebido com um dos seguintes compostos, nos respectivos tempos e colocados intracanal, compondo os seguintes grupos: G1 - soro fisiológico, por 24 h; G2- diamino-fluoreto de prata a 12%, preenchendo todo o canal radicular, por 72 h; G3 - diamino-fluoreto de prata a 12%, por 24 h; G4 - diamino-fluoreto de prata a 12%, por 72 h; G5 - diamino-fluoreto de prata a 3,8%, por 24 h e G6 - diamino-fluoreto de prata a 3,8%, por 72 h. Nos grupos de 72 h, a medicação será trocada a cada 24 h. Após a utilização das medicações em teste, as raízes serão clivadas no sentido vestíbulo-lingual e uma hemissecção será analisada em espectrometria de dispersão de raios X (EDX) e a outra analisada em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Imagens de cada espécime serão obtidas em 500X, do segmento médio-cervical e do médio-apical, para avaliação da presença de resíduos de prata. A presença de resíduos será determinada através de escores previamente atribuídos. Os dados obtidos serão submetidos ao teste de Kruskal Wallis (± = 5%).Para avaliar a interferência destes resíduos na adesão do cimento endodôntico à dentina previamente condicionada, será utilizado o teste de push-out. Sessenta raízes de dentes humanos recém-extraídos, serão padronizadas com 16 mm de comprimento. Os canais radiculares serão ampliados até o instrumento F5 (ProTaper). Concluído o preparo químico-mecânico, os espécimes serão divididos em 6 grupos semelhantemente ao anteriormente descrito. Após a colocação da medicação intracanal, nos respectivos tempos, os canais radiculares serão obturados com um cimento contendo resina epóxi. As raízes serão então seccionadas obtendo um espécime de cada terço da raiz, que serão submetidos ao teste de push-out, com carga de 5kN e velocidade de 0,5 mm/min. A força necessária para o deslocamento do material será transformada em MPa. Os dados obtidos serão submetidos ao teste de ANOVA (± = 5%). O tipo de fratura nos corpos de prova será classificado em coesiva, adesiva e mista, após a obtenção e análise das imagens em estereomicroscópio com aumento de 30X.(AU)