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Afeto e subjetividade nos primeiros trabalhos de Merleau-Ponty

Processo: 12/19613-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Marina Massimi
Beneficiário:Gilberto Hoffmann Marcon
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Subjetividade   Afeto   Fenomenologia (psicologia)   Consciência (percepção)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Afeto | fenomenologia | Merleau-Ponty | subjetividade | Filosofia da Psicologia

Resumo

No presente trabalho nos propomos a estudar a noção de afetividade presente nos primeiros trabalhos de Merleau-Ponty, bem como sua relação com as reflexões do autor a respeito da subjetividade. Focalizaremos nosso estudo na segunda obra do autor, Fenomenologia da Percepção (1945). Acreditamos que nesta a temática se destaca como um tema de maior relevância e centralidade em relação às investigações anteriores do autor n'A Estrutura do Comportamento (1942), além de já esboçar um sentido maior que se faz valer nos desdobramentos posteriores do projeto filosófico do autor. Merleau-Ponty apresenta, em seu primeiro trabalho, a noção de estrutura enquanto alternativa à ontologia clássica que separa o "sujeito" do "objeto". Dessa proposta advém uma noção de consciência, compreendida enquanto forma original emergente das ordens do corpo e da natureza, ordens "inferiores" que embora imprescindíveis à consciência, não totalizam seu sentido por si mesmas. Já em sua segunda obra, o autor lança mão do método fenomenológico para empreender um questionamento radical da consciência perceptiva, onde ganha destaque então a noção de cogito tácito, um campo de sentido que atua como fundo de generalidade sempre presente a uma consciência em situação. Procuraremos investigar qual é a compreensão de afeto presente na Fenomenologia da Percepção, em especial a partir das reflexões do autor acerca do corpo como ser sexuado e do debate com o Cogito cartesiano, a partir do qual é proposto o cogito tácito. A partir disso, nossa intenção é evidenciar de que forma tal compreensão estrutura uma noção de subjetividade. (AU)

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