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O argumento preparatório na fundamentação III

Processo: 12/23014-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Ricardo Ribeiro Terra
Beneficiário:Marília Lopes de Figueiredo Do Espírito Santo
Supervisor: Desmond Hogan
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Princeton University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:12/00545-4 - Autonomia da vontade e facto da razão segundo Kant, BP.PD
Assunto(s):Kantismo   Liberdade   Moral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:círculo | Dedução Transcendental | Filosofia Prática | Kant | Liberdade | Kant

Resumo

O objetivo de Kant, na terceira seção da Fundamentação da metafísica dos costumes, é justificar o princípio supremo da moralidade sob condições humanas. Essa tarefa é cumprida por meio de uma dedução transcendental na quarta subseção, sob o título "como é possível um imperativo categórico?" [AA 4: 453-455]. Na primeira subseção, Kant estabelece, por meio da tese da analiticidade, que, se a vontade de um ser racional é livre (como vontade autonôma), então ela está sob a lei moral. Ao final dessa mesma primeira subseção, ele declara que "nesse ponto não é possível tornar compreensível a possibilidade do imperativo categórico, mas é preciso ainda de algum preparativo" [AA 4: 447]. Preparativo esse cujo desenvolvimento Kant reserva para as segunda e terceira subseções. Na segunda subseção, Kant pretende mostrar que a liberdade tem de ser pressuposta como propriedade da vontade de todos os seres racionais, embora não possa ser provada, e que essa pressuposição é suficiente para propósitos práticos. Na terceira subseção, último passo do argumento preparatório para a dedução transcendental do imperativo categórico, Kant pretende mostrar como a lei moral, isto é, a lei da autonomia, está conectada com a vontade humana. A fim de compreender a dedução transcendental, é preciso analisar, antes, as segunda e terceira subseções da terceira seção da Fundamentação, como o argumento preparatório para a prova da possibilidade real da moralidade sob condições humanas. (AU)

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