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Prevalência de trombose venosa profunda assintomática dos membros inferiores: definindo fatores de risco que indicam a necessidade de investigação de extremidade contralateral assintomática: estudo retrospectivo

Processo: 12/20188-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Marcone Lima Sobreira
Beneficiário:Bárbara Pimenta
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Trombose venosa   Tromboembolia venosa   Insuficiência respiratória   Ultrassonografia Doppler em cores   Ultrassonografia   Estudos retrospectivos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Tromboembolia venosa | Trombose venosa | Ultrassonografia Doppler em cores | Cirurgia Vascular e Endovascular

Resumo

Ainda há bastante controvérsia a respeito da real necessidade da investigação bilateral sistemática de pacientes com apenas 01 (uma) extremidade sintomática para trombose venosa profunda (TVP), sejam estes ambulatoriais ou internados. Cada vez mais, o cuidado integral à saúde do paciente tem se tornado uma exigência, o que tem acarretado aumento nos custos médicos e hospitalares, principalmente em relação a novas tecnologias médicas. A TVP é uma patologia com prevalência relevante na população geral e com morbidade significativa no que diz respeito a qualidade de vida e sobrevida. Suas complicações mais importantes são: 1) a síndrome pós-trombótica (SPT) - onde o indivíduo pode desenvolver insuficiência venosa da extremidade acometida com repercussões clínicas na qualidade de vida, podendo afastá-lo da vida ativa, constituindo-se em importante causa de absenteísmo no nosso meio e 2) a embolia pulmonar (EP) - que pode ser responsável por quadro de insuficiência respiratória, em muitas vezes, prolongando o tempo de internação hospitalar e podendo levar inclusive ao óbito. Em levantamentos norte-americanos, estima-se que haja aproximadamente 500.000 de EP na população, sendo que 10% vão a óbito, 11% destes ocorrem na primeira hora. Em relação à TVP, ainda não existe uma padronização que auxilie na identificação de quais pacientes devem ser investigados bilateralmente, independentes de sintomatologia. Sabe-se que pacientes internados - independentemente da causa - apresentam um risco aumentado pra complicações tromboembólicas em comparação à população ambulatorial. Os laboratórios vasculares têm se esforçado para identificar a população mais exposta ao risco e encontrar marcadores que facilitem a identificação destes pacientes, com a elaboração de protocolos baseados em dados da história clínica e de exames laboratoriais, com o intuito de diminuição de custos. Alguns autores defendem a investigação ultrassonográfica limitada à extremidade sintomática. Por outro lado, outros defendem a investigação sistemática das extremidades - independente da sintomatologia - especialmente naqueles pacientes com fatores de risco predisponentes a complicações tromboembólicas. Em um esforço para melhor compreender o risco relacionado à doença tromboembólica e identificar marcadores que identifiquem a população com maior risco que se beneficiariam da investigação bilateral, com consequente redução de riscos, pretende-se revisar dados do arquivo do laboratório vascular (FMB - UNESP) referente a todos os pacientes que foram referenciados ao serviço para investigação de TVP e que houve confirmação desse diagnóstico na extremidade sintomática desde Fevereiro de 2005 até Abril de 2012 na tentativa de se conhecer possíveis marcadores/situações de risco que estejam relacionadas ao desenvolvimento de TVP assintomática, identificando dessa forma situações clínicas onde a investigação deve ser feita de forma mais agressiva.(AU)

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