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"Fazermo-nos fortes, importantes, e conhecidos": o Visconde do Uruguai e o direito das gentes na América (1849-1865)

Processo: 13/09818-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Monica Duarte Dantas
Beneficiário:Pedro Gustavo Aubert
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Relações internacionais   Américas   Amazonas   Prata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonas | América | Direito das Gentes | Prata | Relações internacionais | Tráfico de escravos | História do Brasil Imperial

Resumo

Paulino José Soares de Souza, visconde do Uruguai atuou fortemente no âmbito da política externa do Brasil Império no período compreendido entre 1849 e 1865. Apesar de já ter ocupado o Ministério dos Negócios Estrangeiros entre 1843 e 1844, é somente a partir de sua segunda gestão à frente da referida pasta que se pode vislumbrar a adoção de uma política exterior mais ativa. Grande parte da historiografia considera o ano de 1849 como um ponto de inflexão na política exterior do Império, que se até então lidava com questões pontuais, passou a ter uma atuação mais ampla. Saindo do ministério em 1853, não deixou de ser figura central na área, sendo membro atuante da Seção de Justiça e Negócios Estrangeiros do Conselho de Estado, quando dos primeiros anos da Guerra do Paraguai, além do papel que cumpriu nas discussões acerca da abertura do rio Amazonas à navegação estrangeira, questão na qual polarizou o debate político com Tavares Bastos. Ainda que a historiografia já tenha se dedicado a analisar as questões externas do governo imperial (mas dando preferência a tratamentos pontuais, e também a própria atuação política de Paulino de Souza, nenhum trabalho se debruçou especificamente sobre as concepções de política externa do futuro visconde, e tampouco sua importância singular para essa reconfiguração da atuação brasileira frente às nações estrangeiras, e que marcaram os rumos da política externa nas décadas subseqüentes (e nas quais se envolveu diretamente até 1865.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
AUBERT, Pedro Gustavo. \'Fazermo-nos fortes, importantes e conhecidos\': o Visconde do Uruguai e o direito das gentes na América (1849-1865). 2017. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.