Busca avançada
Ano de início
Entree

Análise morfológica da valva tricúspide em corações com doença de Ebstein e suas implicações para a técnica do Cone

Processo: 13/17219-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Vera Demarchi Aiello
Beneficiário:Ana Carolina Amarante Souza
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endocrinologia   Cardiopatias congênitas   Anomalias   Valvas cardíacas   Análise morfológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cardiopatias congênitas | Ebstein | valvas cardíacas | Cirurgia Cardiovascular Pediátrica

Resumo

A doença de Ebstein é uma cardiopatia congênita rara que pode ou não ser acompanhada de cianose. É a anomalia da valva tricúspide que com mais frequência ocasiona distúrbios funcionais, principalmente a insuficiência valvar. O aspecto básico da anomalia é a inserção anômala fora do anel valvar, também descrita como "aderência" de uma ou mais das cúspides à parede ventricular, com consequente incorporação de parte do ventrículo direito à cavidade atrial. Assim, ocorre deslocamento do orifício funcional da valva tricúspide para a cavidade ventricular direita em direção ao ápice ventricular. O deslocamento do plano valvar resulta na atrialização de parte do ventrículo direito, que morfologicamente faz parte do átrio, mas funciona sincronizado com o ventrículo, causando danos adicionais ao ciclo cardíaco. Assim, a parte eficiente do ventrículo direito se restringe quase que somente à sua via de saída, e oferece grande resistência ao esvaziamento do átrio direito (pós-carga do átrio). Os pacientes com a doença de Ebstein não tratados cirurgicamente morrem, em geral, entre a segunda e a quarta décadas de vida. Recentemente em nosso meio foi desenvolvida uma técnica operatória que vem ganhando destaque quanto aos seus resultados. É a técnica do cone, desenvolvida e publicada por da Silva e colaboradores. Objetivos: o objetivo desse estudo é avaliar e quantificar, em espécimes anatômicos, a área de tecido valvar disponível para essa reconstrução cirúrgica, considerando também outras características morfológicas como tipo de inserção cordal e grau do deslocamento da inserção das cúspides septal e póstero-inferior. Outro objetivo será o de sugerir uma classificação visando à realização da técnica do cone. Metodologia: serão usadas 25 (vinte e cinco) espécimes anatômicos (corações) com doença de Ebstein e, como controles, 5 (cinco) espécimes anatômicos sem anormalidades de crianças com idades pareadas. Após inspeção quanto à preservação (ausência de cortes ou ressecção que impeçam a quantificação), serão feitas medidas da circunferência do anel valvar tricúspide e do comprimento da via de entrada do ventrículo direito. Será tomada uma fotografia digital da valva aberta, juntamente com uma régua para permitir medidas computadorizadas (planimetria). A partir da foto, será feita a avaliação das dimensões de cada uma das cúspides, incluindo comprimento na linha de inserção, comprimento da base até a borda livre, área de cada cúspide e distância a partir do anel atrioventricular verdadeiro. Serão avaliadas qualitativamente as cordas quanto ao número, tipo de inserção e presença de espaços intercordais. Serão também feitas, no espécime, medidas do anel da valva mitral, e do comprimento da via de entrada ventricular esquerda, para comparação. Será feita análise estatística dos resultados obtidos, sempre comparando os dois grupos de espécimes (casos e controles).(AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)