Diferenciação de exsudatos com novos métodos de microscopia de fluorescência

• Processo: 13/18468-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Konradin Metze
• Beneficiário: Ana Paula Racanelli
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Anatomia patológica Exsudatos e transudatos Diagnóstico clínico Microscopia de fluorescência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Exsudato eosinofílico | Flim | Pneumocystis jiroveci | Transudato eosinofílico | Anatomia Patológica

Resumo

Ainda nos dias atuais existem dificuldades diagnósticas na anatomia patológica, incluindo a falta de concordância entre os observadores. Novos métodos podem ajudar a otimizar o diagnóstico e evitar possíveis erros. O método FLIM (Fluorescence Lifetime Imaging Microscopy) é uma nova técnica de fluorescência em que o contraste se baseia no tempo de vida de fluoróforos individuais. O tempo de vida da fluorescência pode ser medido tanto em moléculas endógenas autofluorescentes, quanto com a utilização de fluoróforos artificiais. Neste estudo serão analisados os exsudatos e transudatos eosinofílicos nas amostras pulmonares, que muitas vezes, são difíceis de diferenciá-los, principalmente quando se trata de observador pouco habituado. Comumente são visualizados na proteinose alveolar, na infecção por Pneumocystis carinii e no edema pulmonar. Também será estudado o tempo de fluorescência das membranas hialinas. O estudo será realizado através da confecção de lâminas histológicas sem coloração e posterior análise no equipamento TCSPC (time-correlated single-photon counting), que consiste numa ferramenta de alta sensibilidade utilizada para a obtenção da imagem por tempo de vida da fluorescência (FLIM). Esse trabalho tem por objetivo analisar o tempo de vida da fluorescência dos achados eosinofílicos nas lâminas histológicas, desta forma, contribuir para obtenção de um novo método de diagnóstico para estas patologias. Como todos esses exsudatos e transudatos possuem características bioquímicas diferentes, pressupõe-se que o tempo de sobrevida da fluorescência possa ser diferente entre eles, e através do método FLIM seja possível diferenciá-los. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

RACANELLI, Ana Paula. Aplicação do método fluorescence lifetime imaging microscopy (FLIM) em exsudatos no pulmão. 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.