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Etnocídio e Memória Social: a Aldeia dos Mortos no Sertão Paulista

Processo: 13/23688-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:José Francisco Miguel Henriques Bairrão
Beneficiário:Juliana Dal Ponte Tiveron
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Memória social   Povos indígenas   Psicologia cultural   Etnopsicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:etnopsicologia | Indígenas | memória social | psicologia cultural | Psicologia Social | Etnopsicologia

Resumo

Este estudo elege o etnocídio indígena e a memória social como dois eixos norteadores para a construção de um conhecimento psicológico social com e sobre os indígenas. Apresenta como objetivo principal a compreensão de como este passado ainda reverbera na vida dos remanescentes indígenas. Delimita como campo empírico a etnia Kaingang e a memória social desta, desencadeada pela frente colonizadora do Oeste Paulista, advinda com a construção da estrada de ferro Noroeste e a produção cafeicultora. Tal delimitação pauta-se pela recente colonização desta região paulista, o que pode contribuir para a obtenção de uma maior quantidade de reminiscências e de um significativo efeito na memória social dos remanescentes indígenas. Outro motivo desta escolha deve-se à acentuada presença de conflitos entre os Kaingang e os colonizadores, que influenciaram a criação de políticas públicas e de duas reservas indígenas: Icatu e Vanuíre. Adota como delineamento-teórico a aplicação da psicanálise lacaniana na área da etnopsicologia, conhecida como escuta participante. Quanto à coleta de dados, ela ocorrerá uma vez ao mês, ao longo de um ano, nas aldeias citadas anteriormente, e se organizará como etnografia de ambas as aldeias, atenta às descrições dos espaços físicos, bem como às informações oriundas de conversas informais e convivência com os remanescentes indígenas adultos, registradas em um diário de campo. A leitura deste pautará a análise dos dados, que incidirá na compreensão da enunciação da memória social (verbal, corporal, estética) e na escuta do não dito, isto é, do inconsciente. Dessa forma, será dada atenção às marcas mnemônicas que mais se repetirem, bem como aos gestos e objetos que forem considerados significativos de rememoração.

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