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Representações literárias da questão agrária no século XX : os casos de Brasil e Portugal

Processo: 13/23581-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Maria Orlanda Pinassi
Beneficiário:Ana Maria Simão Saldanha
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Socialismo   Fascismo   Teoria literária   Questão agrária   Neorrealismo   Capitalismo   Imaginário   Espaço urbano   Marxismo   Literatura comparada   Identidade nacional   Linguagem   Modernismo   Literatura brasileira   Literatura portuguesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:capitalismo | capitalismo industrial | espaço rural | espaço urbano | Estado-nação | estética | fascismo | identidade | imaginário | linguagem | literatura brasileira | literatura comparada | literatura portuguesa | marxismo | modernismo | neorrealismo | questão agrária | relações de produção | representação literária | Revolução portuguesa | soberania | socialismo | sociologia literária | teoria literária | Sociologia literária (representações literárias)

Resumo

Estudo das representações literárias da questão agrária no romance brasileiro pré-modernista e modernista e do romance português neorrealista e pós-Revolução dos Cravos (25 de abril de 1974). Teremos como base de análise a Questão Agrária, pelo que tentaremos compreender, através da representação das personagens - no romance brasileiro e no romance português - num determinado espaço sócio-temporal, de que forma o capitalismo industrial e, depois, financeiro, alterou as relações de produção (relações entre os indivíduos na atividade produtiva que resultam das formas de apropriação dos meios de produção existentes num determinado período e num determinado estágio de desenvolvimento das forças produtivas), no campo. A evolução do capitalismo e o aprofundamento das relações de desigualdade, no campo como na cidade, terão, assim, como fonte de análise, a Literatura. Sendo que a palavra é o material que permite a criação literária, e que aquela permite a forma e existência da consciência, a palavra e, consequentemente, a literatura, têm de ser compreendidas como um fenômeno ideológico. Algumas personagens literárias, aliás, ajudaram a construir um imaginário coletivo (como foi o caso de Jeca Tatu, no Brasil) e uma identidade nacional. Consideramos, assim, que nos romances brasileiros e portugueses escolhidos, as personagens se assumem como uma representação coletiva da sociedade. Neste sentido, compreenderemos as desigualdades sociais e os movimentos da sociedade com base no estudo das relações de produção entre as personagens, arquétipos, por sua vez, das relações de produção que entre os indivíduos se estabelecem e que determinam o seu papel, na sociedade sua contemporânea, assim como as suas condições materiais de existência. (AU)

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