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Um estudo sobre a analiticidade na filosofia de Quine

Processo: 14/06919-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 03 de setembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Leonardo Gomes de Soutello Videira
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):15/05395-9 - Um estudo sobre a analiticidade na filosofia de Quine: posições tardias, BE.EP.MS
Assunto(s):Filosofia da linguagem   Filosofia analítica   Sinonímia   Significado   Holismo   Filósofos   Norte-americanos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analiticidade | Quine | significado | sinonímia | Filosofia da linguagem

Resumo

Em 1951, Quine lança seu celebrado artigo Dois dogmas do empirismo (1961b), onde coloca à prova a distinção entre enunciados analíticos e sintéticos, tão cara às filosofias da Ciência e da linguagem adotadas por diversos filósofos analíticos e positivistas lógicos. Ele argumenta que a noção de analiticidade é ininteligível e, portanto, deve ser abandonada; ao mesmo tempo propõe um modelo de significação e de conhecimento que dispensa o uso da noção, a saber, o modelo holista (semântico e epistemológico). O modelo proposto por Quine depende do sucesso de seu ataque à analiticidade, que por sua vez depende de sua posição acerca da noção de sinonímia, que depende de sua concepção da noção de significado. Os tratamentos dados por ele para estas noções são duramente criticados durante os anos seguintes, o que o levou a mudar seu posicionamento em obras posteriores, a saber, Word and object (1960), The roots of reference (1973) e Pursuit of truth (1992). O objetivo dessa pesquisa é examinar os argumentos de Quine e de seus opositores para compreender os diferentes posicionamentos defendidos por ele acerca da analiticidade e das noções correlatas durante sua carreira. Partiremos da alegação de que a analiticidade é ininteligível e da suposição de que seria mais vantajoso abandoná-la, em (1961b), e teremos como ponto final, em (1973) e (1992), a aceitação da inteligibilidade da noção e de sua utilidade. Por fim, tentaremos entender quais os efeitos destas mudanças em outros aspectos da Filosofia de Quine, como o holismo. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
VIDEIRA, Leonardo Gomes de Soutello. A study on analyticity in the philosophy of Quine. 2016. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.