O espectador como passageiro: os simuladores de viagem do primeiro cinema e a sua presença no Brasil

• Processo: 14/17621-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2016
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
• Pesquisador responsável: Eduardo Victorio Morettin
• Beneficiário: Carolina Azevedo di Giacomo
• Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 15/26688-4 - O espectador como passageiro: os tours simulados do primeiro cinema, BE.EP.IC
• Assunto(s): História cultural História do cinema Produção cinematográfica Primeiro cinema Simuladores
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: História Cultural | história do cinema | História do Cinema Brasileiro | primeiro cinema | Recepção Cinematográfica | História do Cinema

Resumo

Buscando compreender a prática cinematográfica para além da produção do objeto fílmico, com o olhar voltado também à exibição e recepção, o presente projeto pretende desenvolver uma pesquisa teórica e histórica sobre o espectador do fenômeno dos Hale's Tours e a sua presença no Brasil nos anos de 1907 e 1908. Os Hale's Tours, salas de cinema travestidas de vagões de trem surgidas em 1905 nos EUA, são um fenômeno privilegiado para a discussão acerca do espectador do primeiro cinema. O ponto de partida será a analogia entre os sujeitos forjados pela estrada de ferro (o passageiro) e pelo cinema (o espectador). Em relação ao debate teórico acerca do fenômeno americano, pergunta-se: que espectador é esse, que parece participar ativamente da construção de um ambiente virtual? Em relação às imitações brasileiras, o principal questionamento será: como os conceitos de industrialização, modernidade e imperialismo implicados nos filmes de viagem e nos Hale's Tours ganharam especificidade no Brasil?