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Avaliação da compatibilidade das fórmulas de prescrição de treinamento físico para portadores de marcapasso

Processo: 15/00849-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Ivani Credidio Trombetta
Beneficiário:Daniel D'Orio Nishioka
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reabilitação cardíaca   Estimulação cardíaca artificial   Frequência cardíaca   Marca-passo artificial
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:avaliação cardiopulmonar | Estimulação Cardíaca Artificial | Reabilitação Cardiovascular | Reabilitação Cardiovascular

Resumo

Introdução: a Frequência Cardíaca (FC) é uma das variáveis fisiológicas mais utilizadas para prescrição de exercícios e de fácil mensuração. Existem várias fórmulas para predição da Frequência Cardíaca Máxima (FCmax). Objetivo: analisar a compatibilidade das fórmulas "FC de reserva - FCres (Karvonen)" e "% da FCmax" preditas para a idade com o limiar anaeróbio (LA) e ponto de compensação respiratório (PCR) obtidos no teste cardiopulmonar (TCP) em portadores de marcapasso (MP) e comparar a FC de prescrição de treinamento em diferentes faixas etárias e em portadores de MP com IMC > 30. Métodos: foram incluídos 38 portadores de MP com idade média de 57,7 anos, sendo 26 (68%) do sexo feminino. Foi realizado um TCP máximo em esteira rolante. Para o estudo da reprodutibilidade entres as medidas de FC foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasses (ICC). Resultados: a reprodutibilidade da FC foi excelente (r=0,767) e significativa (p<0,001) entre LA e FCres60% teste, e excelente (r=0,773) e significativa (p<0,001) entre PCR e FCres80% teste. Na análise de subgrupos por faixa etária e IMC > 30: a) nenhuma das fórmulas analisadas tiveram qualquer grau de correlação em estimar as FC no LA e FC no PCR para faixa etária entre 40-50 anos; b) a reprodutibilidade da FC foi moderada (r=0,574) e significativa (p=0,043) entre LA e FCres40% teste e FCres40% predita e foi excelente (r=0,880) e significativa (p<0,001) entre PCR e FCres80% teste para a faixa etária de 51-60 anos; c) foi excelente (r=0,827) e significativa (p<0,001) para a faixa etária de 61-70 anos e excelente (0,772) e significativa (p=0,001) para IMC > 30, entre LA e FCres60% teste e foi moderada (r=0,744) e significativa (p=0,002) para a faixa etária de 61-70 anos e moderada (r=0,733) e significativa (p=0,002) para IMC > 30, ambas entre PCR e FCres80% teste. Conclusão: em portadores de MP, para a população geral do estudo, a prescrição de treinamento é possível utilizando-se a fórmula da FCres 60% e 80% obtidas no TE, quando o TCP não está disponível; para a faixa etária de 61-70 anos e IMC >30, os percentuais de correlação da FCres são os mesmos daqueles observados para a população geral do estudo; e nas faixas etárias mais baixas (40-50 anos e 51-60 anos) não foram observados os mesmos resultados, possivelmente pelo tamanho amostral reduzido em cada subgrupo. (AU)

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