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Estudo da via guanilil ciclase solúvel - GMPc na disfunção plaquetária em ratos com Sepse

Processo: 14/26592-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Edson Antunes
Beneficiário:Nieli de Aguiar Geraldi
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Farmacologia   Sepse   Plaquetas sanguíneas   Guanilil ciclase solúvel   Biodisponibilidade   Western blotting   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ativadores da guanilil ciclato solúvel | guanilil ciclato solúvel | Plaquetas | sepse | Farmacologia

Resumo

O evento mais precocemente presente na septicemia é a diminuição significativa do número de leucócitos e de plaquetas no sangue circulante. O número de plaquetas retido em órgãos periféricos e o grau de ativação das mesmas parecem se correlacionar positivamente com a gravidade da sepse e desenvolvimento da disfunção múltipla de órgãos. A sepse caracteriza-se pela liberação descontrolada de vários mediadores inflamatórios, incluindo o óxido nítrico (NO). A guanilil ciclase solúvel (GCs) atua como o principal receptor intracelular do NO, sendo composta de subunidades alfa 1, alfa 2, beta 1 e beta 2. A ligação do NO ao grupo heme Fe2+ leva à formação do hemenitrosil, provocando um aumento na atividade da GCs, cuja ação é elevar os níveis de GMPc. Sabe-se que a sinalização NO-GCs-GMPc pode ser prejudicada tanto pela redução da biodisponibilidade de NO quanto pelo estado ferro-oxidado da GCs, que se torna refratária ao NO. Evidências recentes mostram que o aumento do estresse oxidativo afeta o estado redox da GCs, reduzindo a afinidade da enzima pelo NO. Na sepse há aumento excessivo de espécies reativas de oxigênio (EROs) e de nitrogênio (ERN), assim como redução dos mecanismos antioxidantes. Na última década, drogas denominadas "estimuladoras" e "ativadoras" da GCs foram introduzidas na terapêutica para tratamento de doenças cardiovasculares como hipertensão pulmonar (ex. Riociguat, Cinaciguat). Estas drogas têm sido também valiosas ferramentas na compreensão de defeitos da via GCs-GMPc. O BAY 41-2272 é um protótipo de estimulador da GCs. Esta droga estimula a GCs de forma independente do NO, porém dependente do grupamento heme-reduzida (Fe2+) da enzima. Os protótipos dos ativadores da GCs incluem o BAY 58-2667 e BAY 60-2770, os quais exercem sua ação de forma independente de NO e preferencialmente no estado heme-oxidado (Fe3+) da enzima. Os ativadores da GCs como BAY 60-2770 são capazes de resgatar os níveis protéicos das subunidades alfa 1 / beta 1 da GCs em plaquetas oxidadas. Levando em consideração que sepse induzida por LPS em ratos resulta em aumento da produção intraplaquetária de EROs e que o acúmulo destas espécies reativas leva à degradação das subunidades alfa 1 e beta 1 da GCs, levantamos a hipótese de que os níveis protéicos reduzidos da GCs contribuem para a disfunção plaquetária na sepse. Dessa forma, este projeto tem como objetivo avaliar a via GCs-GMPc em plaquetas de ratos sépticos, quantificando-se a agregação plaquetária, bem como os níveis protéicos (Western Blott) das subunidades alfa 1 / beta 1 da GCs e de GMPc (ELISA) em plaquetas lavadas. Pretendemos também estudar o efeito de ativadores (BAY 60-2770, BAY 58-2667) e de estimuladores da GCs (BAY 41-2272) nos ensaios funcionais e moleculares. (AU)

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