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Caracterização dos efeitos de um inibidor da ECA e um betabloqueador sobre comportamentos associados à esquizofrenia em um modelo animal: a linhagem SHR

Processo: 14/16454-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2015
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Vanessa Costhek Abílio
Beneficiário:Veronica Vilela de Oliveira Justi
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiopatologia   Esquizofrenia   Hipertensão   Comportamento e mecanismos comportamentais   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento | esquizofrenia | hipertensão | linhagem SHR | Fisiopatologia da Esquizofrenia

Resumo

A esquizofrenia é um dos mais graves e, geralmente, incapacitantes transtornos psiquiátricos, afetando 1% da população mundial. Caracteriza-se por sintomas positivos, como delírios e alucinações; sintomas negativos, como embotamento afetivo e alogia; e déficits cognitivos. Paralelamente, uma associação entre esquizofrenia e hipertensão é relatada, sugerindo um possível papel do sistema renina-angiotensina na doença, uma vez que este é um dos mais importantes reguladores da pressão arterial. Contudo, a possível relação entre hipertensão e esquizofrenia não está bem estabelecida, mas dados na literatura evidenciam a melhora cognitiva a partir da administração de inibidores da ECA, bem como betabloqueadores, além disso, em pacientes refratários ao tratamento antipsicótico o uso deste ultimo tem sido cada vez maior, visto que esta classe de medicamentos parece atuar na melhora do quadro de ansiedade. Nesse contexto, a linhagem de animais espontaneamente hipertensos SHR (spontaneously hypertensive rats) é sugerida como um bom modelo para o estudo da esquizofrenia, baseado nas alterações comportamentais e neuroquímicas apresentadas por essa linhagem e a ação benéfica específica de antipsicóticos. Portanto, o objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos do tratamento com um inibidor da enzima conversora de angiotensina, bem como um betabloqueador sobre um modelo animal de esquizofrenia - a linhagem SHR (spontaneously hypertensive rats). Como primeiro objetivo, o estudo avaliará os efeitos do tratamento agudo sobre as alterações comportamentais observadas na idade adulta que modelam sintomas da esquizofrenia nessa linhagem. Como segundo objetivo, será avaliado um possível efeito preventivo do tratamento precoce (durante a adolescência) sobre essas alterações comportamentais avaliadas na idade adulta. Por fim, avaliaremos as alterações de pressão arterial nos animais de cada grupo após administração das drogas. Os resultados deste estudo poderão, no futuro, possibilitar um melhor entendimento da fisiopatologia da esquizofrenia, assim como novos fármacos e estratégias terapêuticas para o tratamento dessa doença, levando a uma melhor qualidade de vida dos pacientes e redução do sofrimento dos familiares. (AU)

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