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Análise da percepção subjetiva vertical visual estática e dinâmica optocinética linear com realidade virtual

Processo: 14/26619-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2015
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Taiza Elaine Grespan Santos Edwards
Beneficiário:Jéssica Delamuta Vitti
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neurociências   Realidade virtual   Otoneurologia   Controle postural   Subjetividade   Confiabilidade   Imagem tridimensional   Validação de programas de computador   Estudo clínico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle Postural | Exame Otoneurológico Clínico | Otoneurologia | Percepções de verticalidade | Subjetiva Vertical Visual | Vestibulopatia | Neurociências

Resumo

Percepção subjetiva vertical visual (SVV) é a capacidade de identificar um objeto na posição vertical sem qualquer referência externa. Até o momento, a estimulação rotatória era o único paradigma da SVV dinâmica analisado na literatura e a mudança mínima detectável (MMD) e o número mínimo de repetições para obtenção de dados confiáveis da SVV não foram devidamente determinados. Este estudo tem como objetivo analisar a validade e confiabilidade entre medidas da SVV obtidas pelo sistema 3D Immersive Subjective Visual Vertical (3DISVV), explorar a resposta da nova condição optocinética linear dinâmica (SVVdl) em indivíduos saudáveis e pacientes com vestibulopatia periférica unilateral, e determinar a faixa de referência, a MMD e o número mínimo de repetições para SVV estática (SVVe) e SVVdl. Até o presente momento, foram avaliados 66 voluntários saudáveis, 23,7% homens, com idade média de 37,24 ± 20,97. Os testes de SVV com o método balde e com o 3DISVV foram realizados em todos os voluntários. Na SVVe, os sujeitos visualizaram apenas o bastão virtual. No SVVdl, os indivíduos visualizaram um estímulo optocinético linear adicional no sentido anteroposterior, nas velocidades de 5km/h (SVVdl-5) e 40km/h (SVVdl-40). Os resultados parciais mostraram valores médios de SVVe usando o método balde e o 3DISVV de -0,18º±1,74º e -0,58º±1,48º, respectivamente. A média da SVVdl-5 foi de -0,57º±1,61º e da SVVdl-40 foi -078º±21,72º. Foi observada diferença estatística entre SVVe-3DISVV com a SVVe-Balde, SVVdl-5 e SVVdl-40, porém sem diferença clínica. O ICC entre as dez repetições de todos os testes foi de 0,86 ou maior. De forma geral, o número mínimo de repetições para a obtenção de um valor confiável para a SVV é de 6. O 3DISVV é uma ferramenta válida para avaliar a SVV. Será necessária contemplar o número amostral para obter resultados representativos. Ademais, a aplicação deste protocolo em pacientes com vestibulopatia unilateral periférica poderá esclarecer a relação entre estas percepções e a funcionalidade desta população.

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