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Possível associação de macrófagos intramusculares com a resistência insulínica em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica e efeitos do exercício

Processo: 15/09144-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Helena Coutinho Franco de Oliveira
Beneficiário:Jefferson Ferreira Simoura
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Hipercolesterolemia   Exercício físico   Macrófagos   Insulina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Exercício | hipercolesterolemia | Insulina | Macrófagos | Metabolismo de lípides e carboidratos

Resumo

Camundongos alimentados com dieta rica em gordura e humanos obesos e diabéticos possuem um aumento no conteúdo de lipídeos intramiocelulares (IMCL) e uma resposta inflamatória exacerbada, eventos associados com a resistência insulínica. O pensamento vigente sobre a hipótese da lipotoxicidade é de que o acúmulo lipídico nas células do tecido muscular resulta na geração de lipídeos parcialmente metabolizados, os quais contribuem para o surgimento da resistência à insulina tissular. O diacilglicerol (DAG) e as ceramidas são as principais espécies lipídicas apontadas nesse fenômeno patológico. Tanto as células musculares, quanto os macrófagos residentes ou recrutados ao músculo podem produzir citocinas em diversas condições fisiopatológicas. Embora a ação das citocinas secretadas pelo músculo esquelético possa ter natureza reparativa, elas potencialmente podem afetar a sinalização da insulina nesse tecido em condições patológicas. Atualmente, a migração/recrutamento de macrófagos para o tecido muscular tem sido considerada como evento chave da resistência à insulina. Indivíduos obesos e resistentes à insulina apresentam infiltrações de macrófagos no tecido muscular, fato que se observa também em ilhotas pancreáticas, fígado e tecido adiposo. Por outro lado, estudos apontam uma associação direta entre o exercício físico regular e redução da resposta inflamatória e da resistência à insulina. Estudos em andamento em nosso laboratório demostraram que camundongos hipercolesterolêmicos (deficientes do receptor de LDL) alimentados com dieta hiperlipídica e submetidos ao treinamento físico não apresentaram nenhuma melhora da sensibilidade periférica à insulina, apesar de apresentarem redução do conteúdo de TG em seus músculos. Assim, neste projeto pretendemos estudar a sinalização da insulina, a infiltração de macrófagos e o estado inflamatório local no músculo esquelético frente ao exercício físico em comparação com camundongos controles (AU)

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