Ressonâncias da ciência hegeliana na produção teórica de Karl Marx - abstração, trabalho e crítica da economia política.

• Processo: 15/18947-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 21 de fevereiro de 2016
• Data de Término da vigência: 20 de agosto de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia - Fundamentos da Sociologia
• Pesquisador responsável: Jesus José Ranieri
• Beneficiário: Jesus José Ranieri
• Pesquisador Anfitrião: Marco Vanzulli
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Università degli Studi di Milano-Bicocca, Itália
• Assunto(s): Dialética Abstração Marxismo Ideologia política Trabalho Idealismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: abstração | Dialética | Idealismo | marxismo | Teoria Política | trabalho | Marxismo e Teoria Social

Resumo

Trata-se de uma investigação que tem por objetivo acompanhar a forma segundo a qual a exposição da crítica da economia política, levada a efeito por Karl Marx, obedece em larga medida a proposta hegeliana que preconiza que o conhecimento se torna possível a partir da apresentação do objeto enquanto forma de manifestação da verdade, ou seja, compreender o objeto a partir dos condicionamentos que o compõem, assim como o processo que alimenta o desenvolvimento interior dessa composição. A crítica do capital a partir de sua contradição interna, especialmente sob a determinação do trabalho, corrobora a apreensão de que o modo de produção capitalista tem sua originalidade em dois fundamentos: em primeiro lugar, o capital como processo social total, que subsume e torna constitutivo de si a totalidade do ambiente social, ancorado na produção universal do valor. Em segundo lugar, a percepção de que semelhante originalidade só podia se originar e desenvolver a partir da expropriação universal tanto da base material quanto subjetiva da reprodução humana, colocando no lugar de representações autônomas as representações oriundas da nova universalidade do capital enquanto processo social de produção.