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Passos cegos: acompanhando trajetos e histórias de cegos pela cidade

Processo: 15/26214-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2016
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
Pesquisador responsável:Maria Inês Bacellar Monteiro
Beneficiário:Endrius Robert Lopes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas. Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Instituto Educacional Piracicabano. Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Educação especial   Pessoas com deficiência visual   Etnografia   Experiências de vida   Relatos de casos   Pesquisa social   Métodos de observação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cego | deficiência | deficiente visual | Etnografia | Educação Especial

Resumo

O estudo aqui proposto tem por objetivo conhecer, a partir de um estudo etnográfico, o processo de pesquisar de uma pesquisadora cega durante seu trabalho de campo, realizado como requisito para seu Doutoramento em Educação. Como a pesquisadora sente, se relaciona e descreve seu campo de estudo mesmo sem vê-lo, ou não o vendo da mesma maneira que a maioria dos pesquisadores o veem? Este questionamento surgiu a partir da experiência de acompanhamento de uma pesquisadora cega que realiza um estudo sobre a alfabetização e letramento de alunos cegos. A cidade, bem como a escola, campo de estudo escolhido pela pesquisadora, oferecem obstáculos ao cego uma vez que são espaços planejados para aqueles que usam a visão. Chamou a atenção a forma singular como a pesquisadora percebe os trajetos e as relações escolares. Para a realização do estudo a pesquisadora será acompanhada durante um ano em seu percurso para chegar à escola e nas atividades que desenvolve no interior da mesma. Suas observações e comentários também farão parte das análises. Considerando que o mundo geralmente é significado do ponto de vista do sujeito vidente e que os eventos são conhecidos principalmente através da visão, pergunta-se: Como uma pesquisadora cega congênita conhece os trajetos e constrói a imagem de seu objeto de estudo? O estudo poderá trazer contribuições para compreender novas possibilidades de formar imagens, significar o mundo e pesquisar.

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