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Ceticismo e Primeira Pessoa

Processo: 16/03277-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 09 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Joshua Rowan Thorpe
Instituição Sede: Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/10221-5 - Ceticismo e autoconhecimento, BE.EP.PD
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epistemology | Philosophy of Mind | Scepticism | Scepticism

Resumo

Em uma de suas formas, o ceticismo é a posição segundo a qual eu, ou talvez nós, não tenho (temos) nenhum conhecimento empírico. Argumentos poderosos para esta posição aparentemente inaceitável constituem, tanto historicamente quanto atualmente. um dos problemas centrais da filosofia. Parece ser apenas uma questão estilística se a posição cética é formulada na primeira pessoa (singular ou plural), como foi acima, ou na terceira pessoa. Assim, muitos filósofos contemporâneos sustentam que o ceticismo é a posição de acordo com a qual algum sujeito particular S, ou talvez um grupo de sujeitos G, não tem nenhum conhecimento empírico. Outros filósofos contemporâneos formulam a posição cética na primeira pessoa, mas creem que a mesma poderia ser igualmente formulada na terceira pessoa. O objetivo primário deste projeto de pesquisa é argumentar que não é uma mera questão estilística a tese cética ser formulada na primeira ou na terceira pessoa. Ao contrário, o ceticismo é essencialmente ligado à primeira pessoa. O que eu quero dizer com isso é que, para que o ceticismo de fato represente um problema filosófico premente, ele precisa ser formulado na primeira pessoa. Disto se seguem várias consequências para o nosso entendimento tanto do surgimento do ceticismo quanto daquilo que é requerido para dar uma resposta adequada ao mesmo.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
THORPE, JOSHUA ROWAN. Radical interpretation, scepticism, and the possibility of shared error. SYNTHESE, v. 196, n. 8, SI, p. 3355-3368, . (16/03277-1)
THORPE, JOSHUA ROWAN. Semantic self-knowledge and the vat argument. PHILOSOPHICAL STUDIES, v. 176, n. 9, p. 2289-2306, . (16/03277-1)
THORPE, JOSHUA ROWAN. Radical interpretation, scepticism, and the possibility of shared error. SYNTHESE, v. 196, n. 8, p. 14-pg., . (16/03277-1)