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Institucionalização da loucura: visões e análises a partir dos escritos desenvolvidos por Michel Foucault, Erving Goffman e franco Basaglia

Processo: 16/03850-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Hélio Rebello Cardoso Júnior
Beneficiário:Letícia Iafelix Minari
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/25494-7 - A institucionalização dos desviantes: um estudo sobre o retorno do internamento de pobres e loucos no Brasil, BE.EP.IC
Assunto(s):Filosofia   Instituições   Loucura   Michel Foucault   Análise de conteúdo   Modelos teóricos   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Basaglia | Foucault | Goffman | Instituicionalização | instituições | Loucura | Psicologia e Filosofia

Resumo

O presente trabalho propõe um estudo teórico acerca das obras de Michel Foucault (2006, 2013, 2014), Erving Goffman (2007) e Franco Basaglia (2005), no que diz respeito às instituições psiquiátricas, dando enfoque ao processo de institucionalização da loucura. O objetivo maior será demonstrar a perspectiva de cada autor sobre esse processo, bem como a realização de um exercício comparativo entre eles. Neste sentido, Foucault explica que o século XVII foi responsável por um grande internamento, em que as figuras consideradas desviantes da ordem, como o louco, o pobre e o devasso, foram confinadas. Essas pessoas passaram a ocupar locais denominados "Hospitais Gerais", que apesar do nome, não se destinavam à saúde, mas à cura moral. O aumento do número de internos nesses locais fez com que casas particulares, como a pensão Belhomme, fossem fundadas e começassem a separar o louco dos outros internos. Antes do final do século XVIII surge a psiquiatria, propondo a instituição asilar como local de tratamento ao louco. Por sua vez, Goffman foi responsável por apontar o caráter totalitário desses locais - instituições psiquiátricas, privilegiando sempre a visão do interno sobre a instituição. Já Basaglia, apesar de psiquiatra, foi um dos grandes críticos do modelo hospitalocêntrico, considerando-o uma instituição repressiva, violenta e excludente de tudo considerado anormal segundo normas sociais. Dessa forma, seus estudos foram de grande importância para a repercussão do movimento de reforma psiquiátrica conhecido como Psiquiatria Democrática e o fechamento de hospícios italianos.

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