Análise dos modelos de tratamento e intervenção a usuários de crack

• Processo: 15/22169-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
• Pesquisador responsável: Joao Angelo Fantini
• Beneficiário: Paulo Roberto Carrano
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicanálise Usuários de drogas Comportamento compulsivo Cocaína crack Prevalência Prática social Cooperação e adesão ao tratamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Crack | modelos de intervenção clínica | Psicanálise | toxicomania | Psicanálise

Resumo

O presente estudo, ao analisar o fenômeno da toxicomania na perspectiva psicanalítica (Freud/Lacan) e outras teorias e estudos que se debruçam sobre o fenômeno, tem como objetivo entender os modelos propostos como base para os cuidados aos usuários de droga (especificamente o crack). Nesta perspectiva, pretende-se apresentar distinções e elementos comuns nas formas de tratamento, uma vez que não são claros os dados relativos à prevalência dos modelos de tratamentos no Brasil. Pretende-se, após levantamento desses dados em três tipos de instituição (pública, religiosas e privadas), investigar as teorias e propostas nas quais se embasam tais modelos, bem como mecanismos e tratamentos implicados. Buscar-se-á então refletir sobre a contextualização das teorias, concepções políticas e sociais de cada modelo, evidenciando os elementos que os qualificam, afim de que os dados e o conteúdo das discussões apresentadas forneçam subsídios para pensar sobre a problemática relativa à toxicomania, tornando possível estabelecer relações entre os modelos de intervenção e determinadas práticas sociais, culturais e políticas atuais referentes. Assim, pela produção de saberes no âmbito subjetivo, espera-se também poder fornecer material para estudos futuros, de modo a contribuir, compreender e viabilizar práticas endereçadas ao sujeito usuário de droga, aos profissionais envolvidos e as entidades públicas e privadas que cuidam destes programas.