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Um modelo de aproveitamento de resíduos vegetais para a produção de levedura enriquecida com selênio utilizando fermentação submersa

Processo: 16/02882-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Silvio Silvério da Silva
Beneficiário:Michelle Morais Garcia
Instituição Sede: Escola de Engenharia de Lorena (EEL). Universidade de São Paulo (USP). Lorena , SP, Brasil
Assunto(s):Microbiologia industrial   Alimentação animal   Resíduos agroindustriais   Fermentação   Selênio   Sobrevivência celular   Espectrofotometria   Cromatografia líquida de alta eficiência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fermentação submersa | leveduras enriquecidas | resíduos vegetais | selênio | selenoleveduras | Microbiologia industrial e fermentação

Resumo

O selênio é um micronutriente essencial para a saúde animal e humana. Em animais melhora o desempenho reprodutivo, qualidade da carne, leite e ovos, além de reduzir a taxa de mortalidade. As leveduras incorporam o selênio diretamente a aminoácidos e são capazes de crescer em diversos tipos de substratos. O uso de biomassa vegetal em processos fermentativos é uma alternativa de baixo custo aos meios sintéticos, pois utilizam resíduos agroindustriais para a produção de substâncias de maior valor agregado. O presente estudo tem como objetivo a produção de leveduras enriquecidas com selênio a partir de resíduos agroindustriais para possível aplicação na alimentação animal. Serão realizados ensaios em diferentes hidrolisados, obtidos da hidrólise ácida dos farelos de arroz, milho e soja, e também de bagaço de cana-de-açúcar, acrescidos de 15,0 mg/L de selênio, na forma de selenito de sódio, para a verificação do crescimento, viabilidade celular e incorporação de selênio. Após a escolha do meio, será realizado um planejamento fatorial fracionado5-1, com três repetições no ponto central, para a avaliação da influência da composição do meio de cultivo na produção de biomassa celular e incorporação de selênio. Os ensaios serão conduzidos em agitador orbital de bancada a 30 °C, 200 rpm, durante 72 horas, com retiradas periódicas de amostras para o acompanhamento do processo fermentativo. Ao final do cultivo, as células serão digeridas com HNO3 para a análise espectrofotométrica de selênio. A produção de subprodutos, como etanol e glicerol, será analisada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e os açúcares, proteínas e fenóis por espectrofometria.

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