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Estudo do papel de ERCC1 e XPF no estresse replicativo e na instabilidade genética

Processo: 16/17121-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2016
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Carlos Frederico Martins Menck
Beneficiário:Alessandra Luiza Pelegrini
Supervisor: Jean-Sébastien Hoffmann
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Centre de Recherche en Cancérologie de Toulouse (CRCT), França  
Vinculado à bolsa:14/04157-4 - Modulação da atividade de proteínas de reparo de DNA para potencialização de quimioterápicos, BP.PD
Assunto(s):Reparo do DNA   Neoplasias   Quimioterápicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Estresse replicativo | quimioterapicos | reparo de DNA | replicação | Xpf-Ercc1 | Reparo de DNA e Câncer

Resumo

O câncer, uma das principais causas de mortalidade no mundo, é uma patologia caracterizada pelo crescimento anormal e descontrolado das células bem como por sua instabilidade genética. Seu surgimento e evolução se dão, principalmente, por falhas em replicar corretamente o genoma e na acurácia em segregar essa informação corretamente para as células filhas. As forquilhas de replicação podem ser paralisadas por diferentes causas, como danos ao DNA, depleção de nucleotídeos e encontro com a maquinaria de transcrição, caracterizando o estresse replicativo. Já está bem estabelecido que o estresse replicativo contribui para a instabilidade cromossomal uma vez que a forquilha bloqueada pode eventualmente colapsar, gerando quebras na fita de DNA. Até o momento, têm sido proposto que o colapso da forquilha ocorre após um período prolongado do estresse replicativo, pelo menos, 24 h após indução do insulto. Entretanto, resultados obtidos pelo grupo do Prof. Jean-Sebastien Hoffmann demonstram que o colapso da forquilha pode ocorrer precocemente dependente da ação de XPF. Em meu trabalho, tenho estudado o papel dessa endonuclease e sua parceira, ERCC1, no reparo de lesões do tipo interstrand crosslink e o seu envolvimento com a sensibilidade a quimioterápicos. Sabendo que esse tipo de lesão pode causar o bloqueio da forquilha de replicação, o objetivo proposto para esse presente trabalho é entender como XPF-ERC1 atuam nesse processo, explorando seu papel na regulação da forquilha bloqueada e no seu restabelecimento, no colapso da forquilha e nos mecanismos de reparos envolvidos nesses processos, avaliando a importância desses eventos iniciais para prevenir o surgimento de aberrações cromossômicas. Para isso, utilizarei as linhagens knockout para XPF e ERCC1 obtidas a partir da técnica de Crispr/Cas9 produzidas nos primeiros anos do meu pós-doutorado. É esperado obter dados importantes para o entendimento da resposta precoce ao estresse replicativo e como esse mecanismo pode favorecer o surgimento da instabilidade genética em um contexto de danos ao DNA e câncer. (AU)

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