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As experiências de contato luso-africano no processo de formação da Angola portuguesa: a interferência do Kongo na consolidação da governadoria-geral ultramarina (1607-1617)

Processo: 16/15847-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2016
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron
Beneficiário:Alec Ichiro Ito
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História moderna   História da África   Regime de governo   Angola   Escravos   Pesquisa bibliográfica   Pesquisa empírica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estudos sobre os contato luso-africanos | Expansão ultramarina portuguesa | História da África | História de Angola | História do reino do Kongo | Tráfico transatlântico de escravos (séculos XVI e XVII) | História de Angola

Resumo

A par dos recentes debates sobre os contatos interculturais e a construção de um mundo paulatinamente mais inclinado à economia transatlântica, o presente projeto de Iniciação Científica propõe um estudo da História das expansões e contatos luso-africanos sobre as regiões atualmente identificadas como República de Angola, República Democrática do Congo e República do Congo. Interessada em uma fase inicial da formação daquilo que denominaremos Angola portuguesa, que vai de 1607 a 1617, a presente proposta de pesquisa tem como meta realizar uma análise empírica de algumas fontes primárias e secundárias, transcritas por António Brásio e Alfredo de Albuquerque Felner, conjuntamente à investigação de manuscritos conservados em arquivos de Portugal. Através dessas análises, levantamos a necessidade de explorar as vicissitudes e os pormenores dos processos históricos que jogaram a favor das relações, nem sempre amigáveis ou amenas, levadas a cabo entre a Angola portuguesa, o bispado Angola e Congo e a Companhia de Jesus, sem desdenhar o papel decisivo do reino do Kongo em meio ao concerto político orquestrado regionalmente. Assim, somos guiados por duas hipóteses de trabalho. A primeira é a de que havia um ambiente conflituoso entre os diferentes agentes administrativos e eclesiásticos trazidos de Portugal aos domínios ultramarinos africanos. A segunda hipótese está relacionada à atuação incisiva dos representantes da soberania do Kongo, tanto em Lisboa quanto em Roma, que acarretou em reações por parte da Coroa portuguesa, bem como de oficiais e funcionários régios que serviam no ultramar.

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