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A música na estética de Hegel

Processo: 16/26130-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2017
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Werle
Beneficiário:Reginaldo Rodrigues Raposo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia da arte   Musicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Espírito subjetivo | Hegel | Lições de estética | Música Absoluta | musicologia | Romantismo Alemão | Filosofia da arte

Resumo

A presente pesquisa tratará de investigar a questão da música na filosofia hegeliana com base em uma leitura polarizada entre os Cursos de Estética e o capítulo sobre o espírito subjetivo do terceiro volume da Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Tal leitura se concentrará nos elementos mobilizados por Hegel ao discorrer sobre essa arte particular do seu sistema estético à luz de um conflito. Tem-se, de um lado, aquilo que é formalmente próprio à música enquanto atividade autônoma, isto é, relacionado aos elementos peculiares com que lida o domínio de sua artesania (conferem autonomia ao próprio discurso), e, de outro, um conteúdo capaz de inserir a arte musical mais propriamente no sistema, ou seja, aquilo que para Hegel é essencial à música enquanto atividade artística, de modo a aproximá-la das demais artes. A partir dos conceitos mobilizados na composição do discurso sobre a música mediado pela filosofia, conceitos esses oriundos do espírito subjetivo da Enciclopédia das Ciências Filosóficas tais como sensação e sentimento (domínio da antropologia filosófica) e intuição, representação, recordação (domínio da psicologia filosófica), se buscará uma compreensão para além da franca e unilateral oposição aos elementos mais especificamente musicais, presentes inclusive como subtítulos no capítulo sobre a música nos Cursos de Estética - "medida temporal, compasso e ritmo", "harmonia", e "melodia". O esforço consistirá não somente em aprofundar essa reflexão no contexto da filosofia hegeliana mais ampla, mas também retomá-la no contexto histórico de uma nascente musicologia em meados do século XIX, quando questões relacionadas à autonomia musical foram extensamente debatidas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
RAPOSO, Reginaldo Rodrigues. A música na estética de Hegel. 2019. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.