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Papel das beta-defensinas na modulação da resposta inflamatória no hipocampo e no deficit da memória no envelhecimento em camundongos

Processo: 17/05257-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Maria Christina Werneck de Avellar
Beneficiário:Ivana Noelia Machado
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Imunobiologia   Envelhecimento   Sistema nervoso central   Hipocampo de animal   Transtornos da memória   Resposta inflamatória   beta-Defensinas   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:beta-defensinas | Envelhecimento | Inflamação | microglia | neurônio | sistema imune inato | Imunobiologia

Resumo

Uma das teorias mais aceitas em relação a envelhecimento e perda cognitiva é o estabelecimento de um estado inflamatório sistêmico que ocorre com o avanço da idade. Este cenário depende essencialmente de uma desregulação do sistema imunológico e do status redox ao longo do envelhecimento. Os principais mediadores da resposta inflamatória no Sistema Nervoso Central (SNC) são as micróglias, que são células dinâmicas com papel chave na plasticidade e vigilância imunológica; estão presentes de forma abundante no hipocampo. As ²-defensinas (DEFBs) são uma família de proteínas catiônicas, com propriedades antimicrobianas e imunomoduladoras, e que são principalmente expressas em células epiteliais em diferentes tecidos de mamíferos. Recentemente, nosso grupo de pesquisa observou que duas DEFBs, a DEFB1 e sperm-associated antigen 11C (SPAG11C), são expressas em neurônios, mas não em células da glia de hipocampo de camundongos adultos. Propomos, dessa forma, que mudanças da expressão de DEFBs pela micróglia e/ou neurônios hipocampais possam contribuir para modulação da resposta neuroinflamatória, com impacto em lesão ou morte de células neuronais no hipocampo em envelhecimento. Levantamos também a hipótese de que DEFBs possam modular os déficits de memória associados com a função hippocampal com o avanço da idade. O objetivo do presente projeto, portanto, é investigar o papel das DEFBs na modulação da resposta neuroinflamatória do hipocampo de camundongo e perda da memória no envelhecimento. Usaremos como modelos de estudo o envelhecimento natural em camundongos C57BL/6J e o acelerado em camundongos da linhagem SAMP. Os resultados contribuirão para um melhor entendimento do papel e mecanismo de ação de DEFBs na proteção a neuroinflamação no SNC, auxiliando no desenvolvimento de novos biomarcadores ou alvos terapêuticos direcionados a retardar ou prevenir essas condições. (AU)

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