Modulação da resposta inflamatória de macrófagos mediada por vesículas extracelulares derivadas de células tumorais de carcinoma epitelial de cabeça e pescoço

• Processo: 17/13351-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Karina Ramalho Bortoluci
• Beneficiário: Luiza Zainotti Miguel Fahur Bottino
• Instituição Sede: Centro de Terapia Celular e Molecular. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Células tumorais Vesículas extracelulares Piroptose Inflamassomos Neoplasias de cabeça e pescoço Neoplasias
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: câncer | inflamassoma | vesículas extracelulares | Imunologia Molecular

Resumo

A liberação de vesículas no meio apresenta efeitos em diversos processos celulares, principalmente naqueles relacionados à comunicação intercelular, uma vez que estas podem servir como veículo de transferência e transformação entre as células. Por conta disso, estas vesículas também têm sido progressivamente relacionadas à detecção, nível de desenvolvimento, diagnóstico e prognóstico de doenças. As vesículas derivadas de células tumorais (VDCT) favorecem a atividade metastática, migração e progressão do tumor através da sua incorporação por células vizinhas, que passam a apresentar um fenótipo maligno. Os macrófagos são capazes de incorporar o conteúdo dessas vesículas, podendo levar a uma reprogramação do perfil e atividade dos mesmos, favorecendo a proliferação do tumor. Com isso, o objetivo desse trabalho é analisar o efeito das vesículas derivadas de células de carcinoma epitelial de cabeça e pescoço (CECP) na indução e modulação da resposta inflamatória mediada pelos macrófagos e verificar uma possível ativação e regulação do complexo inflamassoma, mediador da morte celular por piroptose e da secreção de fatores inflamatórios, de modo a elucidar os mecanismos de manipulação do sistema imune e do microambiente tumoral desempenhado por essas vesículas. (AU)