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Verificação da agomelatina em comparação com a melatonina como agente terapêutico no câncer de mama

Processo: 17/18832-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
Beneficiário:Amabile Oficiati de Carnevale Galeti
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia molecular   Neoplasias mamárias   Melatonina   Agomelatina   Ritmo circadiano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agomelatina | Câncer de mama | Ciclo Circadiano | melatonina | Receptores MT1 | Biologia Molecular

Resumo

O câncer de mama é a neoplasia de maior prevalência em mulheres no mundo, sendo que em 2016, estimou-se a ocorrência de 57.960 casos novos no Brasil. Essa neoplasia apresenta alto índice de mortalidade e morbidade, dessa forma, torna-se interessante a descoberta de novos alvos terapêuticos. Vários estudos têm verificado que a melatonina, principal hormônio sintetizado pela glândula pineal, regula o ciclo circadiano e apresenta importante papel no controle da tumorigênese de mama. A desregulação do ciclo circadiano, por sua vez, está associada a alterações na proliferação celular e ao desenvolvimento de distúrbios psicóticos, depressão maior e transtorno afetivo. Para o tratamento desses distúrbios, estudos recentes recomendam o uso da agomelatina, um análogo da melatonina, que apresenta efeitos cronobióticos, ansiolíticos e antidepressivos e acelera a ressincronização dos ritmos circadianos. A melatonina e a agomelatina podem exercer suas funções pela ligação aos receptores de membrana acoplados a proteína G, MT1 e MT2, dessa forma, a agomelatina também pode ter atuação nas células de câncer de mama, criando assim, um caminho promissor para sua utilização como agente terapêutico adjuvante para esse tipo de neoplasia. Portanto, considerando o sucesso dos estudos realizados com a melatonina, a investigação da relação deste análogo melatonérgico com a patogênese do câncer de mama é fundamental. Com isso, o objetivo do presente trabalho é inicialmente verificar a expressão do receptor MT1 em linhagens de células de câncer de mama (MCF-7 e MDA-MB-231), e em seguida investigar e comparar a ação da melatonina e da agomelatina por meio dos ensaios de viabilidade celular, sobrevivência clonogênica e migração celular. Os resultados obtidos nesse estudo poderão verificar o potencial benefício da utilização da melatonina e agomelatina como agente terapêutico no tratamento do câncer de mama. (AU)

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