Tempo de guerra no baixo Tapajós

• Processo: 17/24208-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
• Pesquisador responsável: Renato Sztutman
• Beneficiário: Fábio Ozias Zuker
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Guerra Antropologia política
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antropologia Política | Festa | Guerra | Identidade | Tempo | antropologia política

Resumo

Ao acompanhar as atividades políticas ao redor do Conselho Indígena dos Rios Tapajós eArapiuns, pretende-se compreender as concepções de tempo e de guerra na política indígena daregião. Levando a sério a recorrência de falas acerca de suas próprias identidades (sempre fomosíndios) e do atual momento político que vivem (estamos em guerra), pode-se desprender umaalter-versão da colonização: em oposição à perspectiva oferecida pela história ocidental, para a qual as culturas indígenas se perdem ao longo do tempo diante do contato com a sociedade brasileira, a memória dos povos indígenas locais nos apresenta uma outra possibilidade de compreender as transformações ao longo do tempo. Acredita-se que, ao enfocar essa relação entre memória e guerra, a partir do ponto de vista indígena, abram-se outras possibilidades de compreensão crítica da relação entre história, guerra e política do lado de cá. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

ZUKER, Fábio Ozias. Fazer mundos, destruir mundos e refazê-los: ensaios de antropologia política no Baixo Tapajós. 2022. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.