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Mulheres-princesas Disney: uma análise dialógica de Mulan (1998) e Valente (2012)

Processo: 17/25865-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2018
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Filosofia da Linguagem
Pesquisador responsável:Luciane de Paula
Beneficiário:Giovana Cristina de Moura
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Animação   Desenho animado   Análise do discurso   Ideologia   Axiologia   Sujeito   Feminino   Feminilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:animação | Bakhtin | Discurso | Disney | Ideoloiga | sujeito | Círculo de Bakhtin

Resumo

O presente projeto tem por escopo realizar uma pesquisa bibliográfica, de cunho interpretativo, cujo intuito é a análise do discurso de duas animações Disney, Mulan e Valente, que correspondem a dois períodos dessa indústria: o Renascentista e o Atual. A fundamentação teórica se calça nos estudos do Círculo de Bakhtin - especialmente nas concepções de diálogo, enunciado, sujeito e ideologia. O método sociológico bakhtiniano, compreendido por Paula et ali (2011) como dialético-dialógico, prevê a noção de cotejo. Outras obras Disney, como Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela, Frozen e Moana, entrarão como cotejo no decorrer da pesquisa, enquanto outras animações da mesma empresa serão chamadas à baila apenas à guisa de ilustração. O intuito é analisar os valores axiológicos incutidos nas imagens de mulher e de feminino construídas nas figuras das princesas das respectivas animações. A hipótese é a de que as protagonistas assumem a função correspondente ao cânone de servidão e submissão, tanto à família quanto a um príncipe-homem, ambos, caracterizados como provedores. A temática de "amor verdadeiro" impera, reconfigurada historicamente, adaptada às demandas sociais de consumo. Embora Mulan e Merida possam ser entendidas como contraposições a princesas de obras mais canônicas, elas ainda se configuram como e reproduzem valores estereotipados acerca do amor e incutem axiomas que refletem e refratam um modus vivendi típico acerca do que vem a ser a felicidade Disney, almejada como ideal de sujeito em nossa sociedade. Nesse aspecto, a importância do estudo aqui proposto se justifica pela reflexão acerca da relação vida e arte, ao considerar os aspectos sócio econômicos, industriais e culturais materializados em enunciados de animação, vistos, aparentemente, como "inofensivos", voltados a um público infantil(izado) e acerca da força dessas obras e da importância da Disney no mundo. (AU)

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