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Caracterização funcional de anticorpos contra a proteína principal da superfície de merozoítos MSP-119 de Plasmodium vivax

Processo: 17/25591-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 04 de junho de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Marcelo Urbano Ferreira
Beneficiário:Marcela Maria Santiago Timossi
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/18740-9 - Bases científicas para a eliminação da malária residual na Amazônia Brasileira, AP.TEM
Assunto(s):Otimização   Plasmodium vivax   Anticorpos   Malária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos | cultivo | Msp-1 | otimização | Plasmodium vivax | Malária

Resumo

Cerca de 212 milhões de casos de malária, com mais de 400.000 mortes, são registrados anualmente em todo o mundo. No Brasil, 143 mil casos de malária foram registrados em 2014, 88% dos quais por Plasmodium vivax. Os merozoítos, estágios do parasita responsáveis pela invasão e destruição de hemácias com a consequente sintomatologia clínica da malária, são recobertos por diversas proteínas de superfície de merozoítos (MSPs); entre elas, a mais abundante é a proteína 1 de superfície do merozoíto (MSP-1), um dos principais alvos para o desenvolvimento de vacinas contra os estágios sanguíneos do parasita. A MSP-1 é sintetizada sob a forma de um precursor de aproximadamente 195 kDa, que sofrerá duas etapas de clivagem enzimática; somente o fragmento C-terminal de 19 kDa, conhecido como MSP-119, permanece ancorado à superfície dos merozoítos, utilizando a banda 3 das hemácias como receptor durante o processo de adesão e invasão da célula hospedeira. Anticorpos contra a MSP-119 de P. falciparum (PfMSP-119), naturalmente adquiridos ou induzidos por imunização experimental, são capazes de inibir in vitro a invasão de hemácias. No entanto, não se sabe se os anticorpos contra PvMSP-119, a proteína homóloga de P. vivax, têm essa propriedade funcional de bloqueio de invasão. Essa importante lacuna em nosso conhecimento deve-se, em grande parte, às dificuldades de manter P. vivax em cultivo in vitro. Para preencher essa lacuna, nosso laboratório vem aprimorando ensaios ex-vivo para caracterizar a capacidade de inibição de invasão de hemácias de anticorpos contra diversos antígenos de P. vivax, utilizando parasitas recém-obtidos de pacientes ou criopreservados. Este projeto de mestrado tem como objetivo otimizar várias etapas de nossos protocolos de ensaio ex-vivo para avaliar a capacidade de anticorpos contra a PvMSP-119, adquiridos por indivíduos naturalmente expostos à malária na Amazônia brasileira e induzidos em camundongos por imunização experimental com plasmídeos, de inibir a invasão de hemácias por merozoítos e o subsequente desenvolvimento intraeritrocitário dos estágios assexuados sanguíneos de P. vivax. (AU)

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