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As estratégias ecológicas de espécies arbóreas presentes em uma área reflorestada são de fato representativas daquelas observadas em vegetação nativa?

Processo: 18/05570-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Raquel Carolina Miatto
Beneficiário:Letícia Lopes de Sousa dos Santos Dias
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Diversidade funcional (ecologia)   Restauração florestal   Reflorestamento   Desmatamento   Vegetação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Decomposição | diversidade funcional | floresta estacional | funcionamento de comunidades | reflorestamento | triângulo CSR | Ecologia de Comunidades, Ecologia Funcional

Resumo

O reconhecimento de que listas de espécies não são necessariamente descritores adequados da biodiversidade já não é recente na Ecologia. Embora muitos avanços tenham sido feitos na compreensão das estratégias vegetais nos últimos anos, ainda são poucos os estudos que aplicaram esse tipo de informação em projetos de reflorestamento. Considerando que a maioria dos projetos de restauração florestal ainda hoje se baseiam em listas de espécies ou ainda em classificações simples ou artificiais, como a de grupos sucessionais, eles podem não necessariamente abranger a diversidade funcional adequada para que as funções da área restaurada sejam equivalentes àquelas perdidas com o desmatamento da vegetação nativa. Assim, nós estudaremos se as estratégias de espécies arbóreas plantadas em duas áreas adjacentes de reflorestamento são equivalentes às estratégias de espécies em uma área de vegetação nativa do seu entorno. Utilizaremos um método calibrado globalmente para se calcular as estratégias vegetais, "Stratefy", que é baseado na ordenação das estratégias CSR. Testaremos se o valor de importância das espécies reflete as mesmas estratégias nas áreas reflorestadas e nativa. Além disso, calcularemos as taxas de decomposição das comunidades reflorestadas, utilizando o método do sachê de chá e compararemos esses dados com dados semelhantes já obtidos em comunidades de vegetação nativa do entorno. Dessa forma, poderemos avaliar se a seleção das espécies para a restauração embasada em uma classificação sucessional é é efetiva para assegurar o funcionamento ecossistêmico de modo equivalente ao de um ambiente natural.

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