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Anacronismos: as imagens do tempo em Dom Quixote de la Mancha

Processo: 18/10447-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Hélio Rebello Cardoso Júnior
Beneficiário:Caio Vinicius Russo Nogueira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/09759-6 - Heterocronismos: as imagens do tempo em Don Quijote de la Mancha, BE.EP.MS
Assunto(s):Filosofia da história   História da arte   Estética (arte)   Tempo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anacronismo | Didi-Huberman | História da Arte | Tempo | Teoria da Imagem | Teoria e Filosofia da História | História da Arte

Resumo

É a partir do diálogo entre Estética Contemporânea, História da Arte e História das Emoções, sobretudo na perspectiva da Teoria das Imagens de Georges Didi-Huberman, apoiada pelo pensamento estético contemporâneo de Jacques Rancière, Gilles Deleuze, Aby Warburg, Walter Benjamin, Theodor W. Adorno e outros, que procuramos compreender como a obra de Cervantes nos revela um conjunto temporal complexo que não se reduz a sua própria época, montando e remontando temporalidades diversas: medievais e, simultaneamente, modernas. Isso nos possibilitará, por sua vez, entender as sobrevivências e modificações das relações de temporalidade - escatológica, por um lado, e infinita, por outro - como modelo sintomal da profunda articulação entre uma imagem cosmos (medieval), e uma imagem mundos (barroca), delineadas na angústia quixotesca em relação ao tempo. A pesquisa busca entender, portanto, como Dom Quixote pode ser lido não apenas como crítica irônica ao atraso da sociedade cavaleiresca na Espanha do século XVI, mas, também, como sintoma de uma modificação histórica das emoções que se expressa, de modo singular, em certa imagem dialética imanente à obra Dom Quixote: síntese disjuntiva da angústia medieval e moderna, em que reminiscências, apagamentos, retornos e saltos, constituem a multiplicidade temporal de um tempo histórico necessariamente não-linear. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
NOGUEIRA, Caio Vinicius Russo. Anacronismos: notas sobre as imagens do tempo em Dom Quixote de la Mancha. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Assis Assis.