Acompanhar a trajetória de bebês em intervenção terapêutica no Brasil e na França através dos instrumentos IRDI e PREAUT

• Processo: 18/16332-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2019
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2020
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Maria Cristina Machado Kupfer
• Beneficiário: Ana Francisca Lunardelli Jacintho
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicanálise Primeira infância
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: constituição psíquica | Irdi | Preaut | Primeira Infância | Psicanálise com bebês | Psicanálise

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo global verificar o valor de acompanhamento de dois instrumentos de identificação de sinais de sofrimento psíquico em bebês, IRDI e PREAUT, quando utilizados ao longo do trabalho de intervenção terapêutica com bebês no Brasil e na França. A utilização que propomos de ambos, numa perspectiva de acompanhamento, visa melhor identificar a forma como o bebê está se constituindo na sua relação com os adultos cuidadores e como ele evolui ao longo das sessões de atendimento. Deste modo, o uso complementar dos instrumentos tem por objetivo melhorar a leitura clínica da problemática subjetiva de cada bebê e contribuir para a orientação do tratamento. Para tanto, os mesmos serão utilizados pelo pesquisador como roteiro de análise de filmes das sessões de atendimentos de bebês de 0 a 18 meses realizados por um psicanalista em uma instituição brasileira e por outro em instituição francesa. Seu uso complementar permitirá a comparação dos resultados em cada país, além de testar a potência do instrumento brasileiro IRDI a ser internacionalizado. Outro objetivo da pesquisa será a discussão e o levantamento de hipóteses acerca da complementariedade dos dois instrumentos no acompanhamento de bebês ao longo das intervenções e sua utilização em outras instituições brasileiras, bem como para fins de capacitação profissional. Trata-se, assim, de contribuir para a articulação entre identificação de sinais de sofrimento e atendimento precoce, favorecendo, ainda, o debate sobre a criação de políticas públicas de atenção à primeira infância.