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Contribuição dos cálculos urinários na progressão de lesão renal em ratos

Processo: 19/06358-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Maria Oliveira de Souza
Beneficiário:Larissa de Araújo
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia renal   Lesão renal aguda   Nefrolitíase   Cálculos urinários   Inflamação   Ratos Wistar   Western blotting   Análise de variância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cálculos urinários | estresse de reticulo endoplasmatico | Inflamação | lesão renal aguda | Lesão renal crônica | Fisiologia Renal

Resumo

A litíase renal ou cálculos urinários é uma patologia frequente na prática clínica com consequências graves a depender da duração e da frequência de recorrência do insulto. Apesar de sua importância clínica, pouco se conhece sobre os mecanismos celulares associados à lesão renal aguda (LRA) decorrente da presença de cálculos renais; a progressão dessa fase aguda para lesão renal crônica (LRC) ou a recorrência dos cálculos na antecipação da progressão da LRA para LRC. A nossa hipótese é que na fase aguda da litíase renal, o estresse de retículo endoplasmático, bem como a inflamação seja em parte, responsáveis pela injúria renal. No período posterior, poderá haver reparo tecidual ou progressão da lesão renal crônica com, ou sem a recorrência de cálculos. Nesta fase da doença, deverá prevalecer o estresse de retículo endoplasmático, inflamação e fibrose. O objetivo do estudo é apontar os principais mecanismos celulares envolvidos na LRA e progressão desta para a LRC com ou sem recorrência de cálculos. Para tal, serão utilizados ratos da linhagem Wistar com 60 dias de idade separados aleatoriamente em 2 grupos (controle e tratado, n = 10 por grupo) para cada etapa do tratamento. Os animais serão submetidos a uma injeção intraperitoneal de oxalato de sódio (7mg/100g de peso/dia) dissolvido em salina (0,9 %) durante três dias consecutivos. Após 24 horas da última injeção, um grupo de animais será submetido à eutanásia e o grupo remanescente será observado por 30 dias. Ao final deste período, um grupo de animais será submetido à eutanásia e o grupo remanescente, antes da eutanásia, será ressubmetido às injeções intraperitoneais de oxalato de sódio por três dias consecutivos, para observação da reincidência dos cálculos urinários. Ressalta-se que cada grupo tratado terá o seu respectivo grupo controle. Ao final de cada tratamento, sob anestesia com ketamina e xilazina (50 e 5 mg/kg, respectivamente) os animais serão submetidos à coleta de sangue, urina e remoção dos rins. As técnicas de Western blotting, imunofluorescência e imuno-histoquímica serão utilizadas para avaliar a expressão e distribuição de proteínas. Por qPCR será avaliada a expressão de RNAm. A análise estatística será realizada por análise de variância (ANOVA, two-way), seguida pelo teste post-hoc de Bonferroni. Os resultados serão apresentados como valor médio ± erro padrão e valores de p<0.05 serão considerados estatisticamente significativos.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE ARAUJO, LARISSA; COSTA-PESSOA, JULIANA MARTINS; DE PONTE, MARIANA CHARLEAUX; OLIVEIRA-SOUZA, MARIA. Sodium Oxalate-Induced Acute Kidney Injury Associated With Glomerular and Tubulointerstitial Damage in Rats. FRONTIERS IN PHYSIOLOGY, v. 11, p. 12-pg., . (16/12354-0, 17/02020-0, 19/06358-0)