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Importância dos anticorpos antifosfolípides da classe IgA para o prognóstico da síndrome antifosfolípide

Processo: 20/06156-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Fernanda Loureiro de Andrade Orsi
Beneficiário:Luísa Reis Figueiredo Pinto
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/14172-6 - Investigação de aspectos fisiopatológicos e novas abordagens terapêuticas em doenças tromboembólicas, AP.TEM
Assunto(s):Hematologia   Doenças autoimunes   Síndrome antifosfolipídica   Trombose   Prevalência   Anticorpos   Modelos de regressão   Estudos de coortes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autoimune | Complicações gestacionais | IgA | Saf | síndrome antifosfolipide | Trombose | Hematologia

Resumo

A síndrome antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune, que cursa com distúrbios tromboembólicos recorrentes, ou complicações gestacionais, associados a presença de anticorpos antifosfolípides, autoanticorpos anticardiolipina (aCL) IgG ou IgM, anti- beta 2 glicoproteína 1 (a²2GPI) IgG ou IgM e anticoagulante lúpico (LAC). A SAF pode ser primária ou secundária a outra doença autoimune. Além de marcadores do diagnóstico, os aPL são responsáveis pelas alterações fisiopatológicas iniciais que resultam nas complicações clínicas observadas na SAF. Embora os isotipos IgA da aCL e a²2GP1 não tenham sido incluídos como critério diagnóstico para SAF, a presença desses anticorpos é prevalente na doença. Entretanto, os resultados em relação à associação de IgA e complicações da SAF são conflitantes e sua atuação e importância na SAF não estão esclarecidas. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é avaliar o papel dos anticorpos aCL e a²2GP1 da classe IgA na apresentação clínica e evolução dos pacientes com SAF primária, bem como possíveis fatores determinantes para a positividade desses isotipos IgA. Em uma coorte de pacientes com SAF, avaliaremos a prevalência dos anticorpos IgA aCL e a²2GP1; compararemos o perfil demográfico, laboratorial e clínico dos subgrupos de pacientes positivos e negativos para aCL e a²2GP1 da classe IgA; compararemos a concentração dos isotipos IgA entre os diferentes perfis de positividade (única, dupla ou tripla positividade) para os aPL diagnósticos (LAC, aCL e a²2GP1 IgM e IgG); avaliaremos possíveis fatores determinantes da positividade para IgA e a associação entre IgA aCL e a²2GP1 positivo com a evolução clínica dos pacientes. Análises de comparação serão feitas através dos testes de Fisher (variáveis categóricas), Kruskal Wallis (variáveis contínuas de distribuição não-normal) ou ANOVA (variáveis contínuas de distribuição não-normal). A avaliação de possíveis determinantes da positividade para IgA (aCL ou a²2GP1) e da associação entre positividade para IgA (aCL ou a²2GP1) e desfechos clínicos serão feitas através de modelos de regressão. Com os resultados desse trabalho, esperamos poder descrever a relevância clínica dos anticorpos IgA aCL e IgA a²2GP1 no contexto da SAF e, possivelmente, sugerir novos marcadores para o prognóstico da doença.

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