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Caracterização da atividade e participação de crianças e adolescentes com Síndrome de Down: influência de fatores biopsicossociais

Processo: 21/01620-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2021
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha
Beneficiário:Fabiana Nascimento Vieira
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/13570-6 - Caracterização da atividade e participação de crianças e adolescentes com Síndrome de Down: influência de fatores biopsicossociais, AP.R
Assunto(s):Síndrome de Down   Adolescentes   Crianças   Atividades cotidianas   Participação social   Fatores psicossociais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adolescente | Atividades Cotidianas | Classificação Internacional de Funcionalidade | criança | Incapacidade e Saúde | participação social | Sindrome de Down | Fisioterapia em Neuropediatria

Resumo

Segundo o modelo biopsicossocial, a funcionalidade é resultante da relação dinâmica entre as condições de integridade de estrutura e função do corpo, da capacidade em realizar atividades e o desempenho na participação social, bem como por influências de fatores contextuais (pessoais e ambientais). Assim, para que planejamentos de intervenções sejam bem sucedidos é necessário compreender como condições de saúde/doença e deficiências de sistemas afetam capacidades funcionais e restringem a participação social. Além disso, identificar suas relações com fatores contextuais, que podem ser facilitadores ou limitadores da funcionalidade. Desta forma, o presente estudo tem o objetivo de caracterizar a capacidade em realizar atividades e o desempenho na participação de crianças e adolescentes com síndrome de Down (SD) e comparar com grupo típico, bem como verificar a influência de fatores biopsicossociais. Participarão deste estudo crianças e adolescentes com SD e com desenvolvimento típico, com idades entre 6 e 17 anos. A capacidade de realizar atividade será avaliada por meio do teste de mobilidade funcional (TUG) e do acelerômetro. A participação será avaliada utilizando-se os instrumentos: PEM-CY (participação), CHORES, PEDI (parte I e II), LIFE-H 3.1 (domínio Recreação). Os fatores pessoais serão idade, sexo, escolaridade e características de personalidade obtidas por meio do instrumento SDQ. Os fatores ambientais serão avaliados utilizando-se os instrumentos AMC-19, PEM-CY (ambiente: ajudas e barreiras), PEDI (parte III), Escala de Apoio Social, protocolo de entrevista semi-estruturada sobre dados socio-demográficos e características, apoio e relacionamentos da família, escola e comunidade. Estrutura e função do corpo serão avaliadas utilizando-se o sensor inercial G-Walk durante o teste TUG, obtendo-se variáveis espaço-temporais e angulares da marcha. Os resultados descritivos serão dados de acordo com o padrão de normalidade dos escores brutos de cada variável e por meio de categorização dos dados referentes à entrevista semi-estruturada. A análise estatística será realizada utilizando-se análises de comparação entre grupos SD e típico, bem como correlação e regressão para ambos os grupos, segundo o padrão de distribuição da normalidade dos dados. Para todas as análises será adotado um nível de significância de 5% (±=0,05). Identificando estes aspectos, será possível elaborar estratégias de intervenções para crianças e adolescentes com SD baseadas no modelo biopsicossocial preconizado pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.

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