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Efeitos comportamentais e eletrofisiológicos do agonista PPAR gama pioglitazona no modelo two-hit de esquizofrenia

Processo: 21/06775-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Leonardo Resstel Barbosa Moraes
Beneficiário:Andreza Buzolin Sonego
Supervisor: Anthony Albert Grace
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Pittsburgh (Pitt), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:18/20433-2 - Efeitos neuroprotetores e comportamentais do agonista dos receptores PPAR³ pioglitazona em um modelo neurodesenvolvimental de esquizofrenia, BP.PD
Assunto(s):Esquizofrenia   Processos eletrofisiológicos   PPAR gama   Neurônios dopaminérgicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dopamine neurons | PPAR gamma receptors | Schizophrenia | Neuropsicofarmacologia

Resumo

A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo e incapacitante, que afeta cerca de 1% da população mundial, cujos sintomas podem ser divididos em positivos, negativos e cognitivos. A etiologia e a fisiopatologia da esquizofrenia, no entanto, não são completamente entendidas, de modo que este transtorno apresenta um caráter multifatorial, com fatores genéticos e ambientais influenciando no desenvolvimento do mesmo. Dentre os fatores ambientais, a infecção durante a gestação e a exposição ao estresse, principalmente na infância e na adolescência, vem sendo implicadas como fatores de risco para a esquizofrenia. Estes fatores induzem uma resposta inflamatória exacerbada, a qual poderia mediar rearranjos dos processos neurodesenvolvimentais e, consequentemente, o mau funcionamento dos sistemas neurais observado na esquizofrenia. Uma vez que drogas com perfil anti-inflamatório podem melhorar os sintomas deste transtorno, uma alternativa terapêutica poderia ser os agonistas dos receptores ativados pelo proliferador de peroxissomo gama (PPAR³). Esta isoforma dos receptores PPAR está envolvida na regulação de vias metabólicas, mas também apresenta um perfil anti-inflamatório. Os receptores PPAR³ podem ser encontrados no sistema nervoso central e seus níveis estão reduzidos em pacientes com esquizofrenia. Além disso, alguns antipsicóticos atípicos podem aumentar a expressão destes receptores. Assim, a hipótese deste trabalho é que o agonista dos receptores PPAR³ pioglitazona poderia atenuar as alterações comportamentais e eletrofisiológicas induzidas pelo modelo two-hit de esquizofrenia. (AU)

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