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Anticorpos neutralizantes para as diferentes variantes de preocupação do SARS-CoV-2 em indivíduos convalescentes e imunizados com diferentes vacinas contra a COVID-19

Processo: 21/14197-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 01 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Edecio Cunha Neto
Beneficiário:Isabela Pazotti Daher
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/14340-7 - Imunofenotipagem do perfil de células T associado com infecção de COVID-19 ou vacinação em pessoas infectadas com HIV, BE.EP.DR
Assunto(s):Anticorpos neutralizantes   SARS-CoV-2   Vacinas contra COVID-19   Vacinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos Neutralizantes | SARS-CoV-2 | vacinas contra COVID-19 | variantes de SARS-CoV-2 | Vacinologia

Resumo

Desde o surgimento do "novo coronavírus", causador da doença COVID-19, sistemas de saúde e economias do mundo todo vêm sendo devastados pela propagação do vírus, responsável por causar milhões de mortes. Atualmente, as vacinas representam o meio mais eficaz e seguro para o controle da pandemia de COVID-19. De forma a acelerar a proteção dos indivíduos, algumas vacinas baseadas na proteína viral Spike vêm sendo utilizadas como imunógeno para proteção da população, como por exemplo, vacinas baseadas em mRNA (BNT162b2 - Pfizer), de adenovírus (ChAdOx1 - AstraZeneca) e de vírus inativado (Coronavac - Sinovac). Dessa forma, espera-se que os anticorpos neutralizantes induzidos pela vacinação induza proteção aos indivíduos, de modo a combater a pandemia de COVID-19. Porém, estudos recentes demostraram que o surgimento de variantes do vírus SARS-CoV-2 com mutações específicas na proteína Spike, alterando interações dos anticorpos neutralizantes com o vírus, consequentemente diminuindo a proteção dos indivíduos. Nesse projeto, nossa hipótese de trabalho é que o perfil de reatividade de anticorpos neutralizantes em indivíduos infectados com vírus cepa Wuhan posteriormente vacinados, será distinto da resposta de indivíduos sem infecção prévia vacinados com CoronaVac, AstraZeneca (ChAdOx1) ou Pfizer (BNT12b2), frente as variantes do vírus SARS-CoV-2, e que será diferente para cada vacina. Com isso, temos o objetivo de avaliar a resposta imune humoral e evolução de títulos de anticorpos neutralizantes de indivíduos pós infecção por COVID-19, e comparar com a amplitude de resposta obtida por indivíduos após vacinação. Pretendemos testar nossa hipótese, avaliando os títulos de anticorpos específicos dos indivíduos convalescentes e vacinados através da técnica de ELISA, e de avaliar a capacidade de neutralização do soro dos indivíduos contra pseudovírus produzidos de cada variante WT (Wuhan), B.1.1.7 (Reino Unido), B.1.351 (África do Sul), P.1 (Brasil) e B. 1 617.2 (Indiana). Por fim, os dados serão utilizados para avaliar se as vacinas utilizadas são capazes de induzir proteção contra as novas variantes do vírus SARS-CoV-2 que circulam em nosso país, e se essa neutralização é maior em indivíduos convalescentes que foram posteriormente vacinados, quando comparados a indivíduos apenas vacinados.

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