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Resistência in vitro aos antimicrobianos e microbiota bucal e de leito ungueal de gatos diagnosticadas por sequenciamento genético em larga escala e espectrometria de massas

Processo: 20/09162-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcio Garcia Ribeiro
Beneficiário:Fábio Vinícius Ramos Portilho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Boca   Espectrometria de massas por ionização e dessorção a laser assistida por matriz   Microbiota   Microbiologia veterinária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arranhadura de gatos | cavidade oral | leito ungueal | Maldi-Tof | Microbioma | mordedura de gatos | Microbiologia veterinária

Resumo

Nas últimas décadas, o estreitamento das relações afetivas entre gatos e humanos aumentou de forma significativa o risco de transmissão de patógenos, incluindo por mordedura e/ou arranhadura. Assim como nos cães, as principais medidas tomadas frente às agressões por gatos envolvem profilaxia antirrábica e antitetânica. No entanto, há grande complexidade de micro-organismos de origem bacteriana e fúngica habitantes da cavidade oral e leito ungueal de gatos hígidos, que merecem atenção pelo potencial zoonótico. Estudos conduzidos no isolamento de micro-organismos na cavidade oral de gatos, com potencial de transmissão para humanos, identificaram Pasteurella multocida, Staphylococcus spp. e Moraxella spp. Paralelamente, a identificação de patógenos em feridas em humanos, atacados por mordeduras de gatos, revelaram predomínio dos mesmos gêneros citados, bem como agentes anaeróbios como Fusobacterium spp. e Porphyromonas spp. Ao contrário da espécie canina, os felinos utilizam com frequência as garras para se defenderem. Assim, torna-se importante o conhecimento da microbiota do leito ungueal destes animais, visto que são responsáveis por graves zoonoses transmitidas pela arranhadura, como febre da arranhadura dos gatos (Bartonella henselae) e esporotricose (Sporothrix schenckii). Paradoxalmente, apesar da grande diversidade de micro-organismos presente na cavidade oral e leito ungueal de gatos, poucos estudos compreensivos têm se preocupado com a multirresistência dos isolados aos antimicrobianos ou mesmo com o uso de técnicas moleculares de vanguarda, ficando restritos, na maioria das vezes, aos relatos de casos utilizando métodos microbiológicos convencionais. A espectrometria de massas (MALDI-TOF MS) e o sequenciamento genético em larga escala têm se mostrado promissores no diagnóstico em nível de espécie com maior acurácia e em tempo reduzido, bem como a caracterização de populações de micro-organismos em mucosas de humores orgânicos. Neste contexto, não foi encontrado nenhum estudo empregando técnicas moleculares de vanguarda no diagnóstico da microbiota oral de gatos na literatura nacional consultada tampouco de leito ungueal na literatura internacional. Com efeito, o presente estudo pretende investigar a presença de agentes de origem bacteriana e fúngica na cavidade oral e leito ungueal de gatos hígidos com base em técnicas microbiológicas convencionais, reação em cadeia da polimerase, espectrometria de massas e sequenciamento genético em larga escala, bem como investigar o perfil de sensibilidade/resistência in vitro dos isolados.

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