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Efeitos do óleo de Cannabis sobre o comportamento de ansiedade e pânico em ratos Wistar machos e sobre a ativação de neurônios serotonérgicos

Processo: 22/05800-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
Pesquisador responsável:Milena de Barros Viana
Beneficiário:Márcio Gomes Vieira Junior
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Psicofarmacologia   Pânico   Ansiedade   Serotonina   Imuno-histoquímica   Ratos Wistar   Cannabis sativa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ansiedade | Cannabis | Cbd | Pânico | serotonina | Thc | Psicofarmacologia

Resumo

Dentre os principais componentes da Cannabis sativa encontram-se os chamados fitocanabinóides. Estas substâncias ligam-se a dois subtipos de receptores, CB1 e CB2, distribuídos no sistema nervoso e em diferentes órgãos e tecidos periféricos. O receptor CB1 é expresso em altas concentrações em interneurônios GABAérgicos, glutamatérgicos e serotoninérgicos, em regiões encefálicas cruciais para a modulação do comportamento e das emoções. Um exemplo importante é o do núcleo dorsal da rafe, uma estrutura mesencefálica crítica para a mediação de respostas associadas à ansiedade e ao pânico. Contudo, justamente por possuir interação com populações neurais tão distintas, o sistema canabinóide modula experiências subjetivas e comportamentais que podem ser muito variáveis. Portanto, dependendo da concentração de determinados fitocanabinóide presente no tratamento prescrito, efeitos ansiogênicos/panicogênicos também podem ser observados. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito de óleos originados da Cannabis sativa, com diferentes concentrações dos fitocanabinóides delta-9-tetrahidrocanabinol (delta-9-THC) e canabidiol (CBD), produzidos pela Associação Brasileira de Cannabis Medicinal (ABRACAM), em ratos Wistar machos submetidos ao modelo do labirinto em T elevado (LTE). Além do LTE, os animais também serão testados no modelo da transição claro/escuro e terão sua atividade motora avaliada em um campo aberto. Finalmente, serão avaliados substratos neurais ativados, através da análise imunoistoquímica à proteína delta-FosB e enzima triptofano hidroxilase, enzima limitante para a síntese da serotonina, com o objetivo de elucidar melhor a relação existente entre o sistema canabinóide, a serotonina e a ansiedade. (AU)

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