Fatores de risco para sintomas depressivos em pacientes com retocolite ulcerativa.

• Processo: 22/03753-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2023
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Carlos Walter Sobrado Junior
• Beneficiário: Victor Kiyoshi Tanaka
• Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Depressão Proctocolite Gastroenterologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: depressão | Phq-9 | Retocolite ulcerativa | Gastroenterologia

Resumo

A Retocolite Ulcerativa (RCU) é uma doença inflamatória intestinal (DII), imunomediada crônica, caracterizada por períodos de crises e remissão e que até hoje não tem etiopatogenia totalmente elucidada. A redução da qualidade de vida nos pacientes com DII é significativa e pode trazer consequências pessoais, sociais e econômicas. Representam ainda um grande ônus para a sociedade em geral, uma vez que seu tratamento é prolongado e de alto custo. Na última década, ocorreu um aumento no número de trabalhos publicados em todo o mundo sobre a relação existente entre as DII e os aspectos psicológicos. Estudos mostraram que indivíduos com DII são mais propensos a desenvolverem transtornos mentais, como ansiedade e depressão, que a população geral. O sofrimento vivenciado pelos pacientes com RCU, a cronicidade, o uso constante de medicação, os graves sintomas, as cirurgias vivenciadas e o medo da possibilidade de novas internações indicam facilitar o aparecimento de depressão. Apesar dos dados publicados na literatura mundial sugerirem forte associação entre DII e transtorno depressivo, existem poucos estudos em países nos quais a DII é considerada emergente, como no Brasil. O presente estudo tem como objetivo estimar a prevalência de depressão nos pacientes com RCU atendidos no HCFMUSP e avaliar a relação com o gênero, faixa etária, estado civil, duração da doença, cirurgias previas, tabagismo e religião.