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Diálogos hemisféricos: tradução e política nas Américas

Processo: 22/07643-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 07 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 06 de março de 2023
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Marcelo Pen Parreira
Beneficiário:Marcelo Pen Parreira
Pesquisador Anfitrião: Krista Marie Brune
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Pennsylvania State University, Estados Unidos  
Assunto(s):Guerra Fria   Machado de Assis   Tradução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:boom latino-americano | disposições póstumas | Guerra Fria | Machado de Assis | Tradução | Tradução

Resumo

Qual a relação do cenário da Guerra Fria e do chamado boom da literatura latino-americana com a obra de Machado de Assis? A partir de exame sobre o processo de produção, circulação e formação literárias, bem como da dinâmica do mercado global e das estratégias de dominação geopolíticas no hemisfério americano, este projeto pretende compreender como as disputas geradas nesse contexto sócio-histórico contribuíram para moldar a fisionomia do autor nos Estados Unidos. Como apoio teórico, buscamos ativar as ideias de malogro e fricção, de conflito, desentendimento e de erro, por trás do conceito de intraduzibilidade formulado por Barbara Cassin e Emily Apter. Em especial, interessa-nos analisar o caso específico da versão de Helen Caldwell para Esaú e Jacó, que vem à luz sob a concorrência do grande sucesso, por exemplo, de Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado, que já foi considerado o primeiro romance do boom. Acreditamos que essa pesquisa possa lançar luz sobre alguns aspectos da obra de Machado, que, em sua falsa simplicidade, apresenta armadilhas para a recepção conformista e resistência aos padrões de (des)entendimento acerca do lugar da literatura brasileira no mercado mundial. Como sustentação a essa pesquisa, procuraremos ainda fazer um breve (por ora) cotejo com o caso do contemporâneo de Machado nos Estados Unidos, Henry James, a partir de estudos de Michael Anesko, para entender melhor as relações do romancista com a indústria editorial e as políticas póstumas de controle de seu legado literário. (AU)

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