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Decifrando o mecanismo químico, morfológico e comportamental da simbiose entre o besouro Lomechusa emarginata (Paykull, 1789) e sua formiga hospedeira, Formica fusca Linnaeus, 1758

Processo: 22/11082-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Fábio Santos do Nascimento
Beneficiário:Luan Dias Lima
Supervisor: Tom Wenseleers
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Leuven, Leuven (KU Leuven), Bélgica  
Vinculado à bolsa:21/00984-7 - Estratégias químicas de mirmecófilos para lidar com formigas: uma abordagem multidisciplinar, BP.PD
Assunto(s):Coleoptera   Ecologia química   Formicidae   Hidrocarbonetos cuticulares   Formigas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coleoptera | comportamento | Ecologia Química | Formicidae | hidrocarbonetos cuticulares | Morfologia | Estratégias químicas e reconhecimento

Resumo

Formigas, devido aos seus hábitos socias, compõem um dos principais grupos de predadores em ecossistemas terrestres. No entanto, muitos grupos de organismos podem viver em simbiose com as formigas sem serem atacados (mirmecofilia) com interações variando do mutualismo ao parasitismo. Entre os artrópodes, os besouros (Coleoptera) compreendem provavelmente a ordem mais diversa de insetos mirmecófilos. Porém, pouco se sabe da interface química desses sistemas, o que é importante uma vez que formigas usam predominantemente pistas químicas na comunicação. Esse projeto tem o objetivo de preencher essa lacuna examinando o papel dos perfis de hidrocarbonetos cuticulares (HCs) e voláteis nas interações entre larvas de besouros e formigas. De maneira específica, será testada a hipótese de que larvas do besouro parasita Lomechusa emarginata (Coleoptera: Staphylinidae) com mirmecofilia obrigatória com Formica fusca usam mimetismo químico como uma estratégia para infiltrar colônias das suas formigas hospedeiras. Para este fim, o objetivo é estudar os perfis de HCs de larvas e de suas formigas associadas, assim como os compostos voláteis liberados pela larva de besouro de uma maneira comparativa para desvendar o papel dos compostos químicos envolvidos. Além disso, serão analisados aspectos da ultraestrutura do tegumento externo e histologia dos órgãos mirmecofílicos desses besouros integrando morfologia e função. Nesse projeto, serão realizados trabalho de campo, análises químicas, descrições morfológicas, bioensaios em condições de laboratório e análise de diversidade genética. Os dados serão analisados para se entender melhor o papel da interface química na evolução da mirmecofilia em besouros. Ademais, os resultados serão analisados e discutidos no exterior em um laboratório de excelência. (AU)

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