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Identidade: um olhar antropológico decolonial acerca das percepções de mulheres negras sobre identidade e embranquecimento

Processo: 22/01531-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Francirosy Campos Barbosa
Beneficiário:Sophia Bicudo Passos da Fonseca
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Antropologia visual   Decolonialidade   Filmes   LGBTQIA+   Mulheres negras
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antropologia visual | Decolonialidade | Embranquecimento | Filme | Lgbtqia+ | Mulheres negras | Antropologia visual

Resumo

Os filmes, manifestações da cultura de sua natureza simbólica, fornecem não apenas um meio de representação da realidade, como também um mecanismo de intensificação de estereótipos e produção de novas identidades. Nesse sentido, a análise fílmica e a antropologia visual constituem-se como maneiras de abordar essas produções cinematográficas de modo a promover uma compreensão ampliada de fenômenos vivenciados por diversos grupos sociais. Nesse panorama, o filme norte-americano "Identidade", de Rebecca Hall, lançado em 2021 e inspirado no romance "Identidade'', de Nella Larsen, publicado em 1929, é uma dentre as essas inúmeras produções que podem proporcionar uma interpretação da realidade devido a retratar a história de Clare Kendry e de Irene Redfield abordando questões relativas à identidade e ao embranquecimento de maneira sensível às percepções que ambas têm sobre os mesmos. Tendo isso em mente, o presente estudo pretenderá analisar cenas dessa produção cinematográfica, assim como as personagens supracitadas, com o objetivo de compreender algumas das percepções de mulheres negras sobre identidade e embranquecimento. Para isso será realizada uma análise do filme supracitado (etnografia de tela), com ênfase nas personagens e com base em teóricos da antropologia visual/fílmica; e entrevistas semiestruturadas com três mulheres negras LGBTQIA + selecionadas pelo método bola de neve.

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