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Avaliação da ecotoxicidade do composto Benzotriazol (BTA) em suas formas livres e nanoencapsulados.

Processo: 22/09010-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Denis Moledo de Souza Abessa
Beneficiário:Thaisa Ralha Rodrigues
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorrosivos   Toxicidade   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ambientalmente amigáveis | anticorrosivos | Benzotriazol | nanoencapsulados | Toxicidade | Ecotoxicologia

Resumo

O processo de corrosão constitui um dos principais problemas decorrentes da exposição de superfícies metálicas ao ambiente, chegando a causar em média uma perda anual mundial de 2.5 trilhões de dólares. Na tentativa de mitigar os danos causados pela corrosão, diversas tecnologias vêm sendo criadas ao longo do tempo, desde o uso de sais inogânicos até inibidores químicos e proteção catódica/aniônica. Os Inibidores de Corrosão (IC) são amplamente utilizados em materiais imersos no meio marinho, porém sabe-se atualmente que muitos dos compostos utilizados podem ser liberados no ambiente e com isso causar efeitos tóxicos para a biota, como é o caso do Benzotriazol (BTA). Este composto possui resistência a tratamentos de água tradicionais, sendo persistente, e pode alterar o metabolismo hormonal em diversos animais. Pesquisadores da Universidade de Aveiro, em parceria com a empresa Smallmatek Ltda, vêm desenvolvendo nanomateriais manufacturados, como hidróxidos duplos lamelares (LDH) carregados com ICs, buscando alternativas para lidar de forma eficaz com a corrosão, porém diminuindo os danos ao ambiente. Este trabalho tem como objetivo avaliar a toxicidade do BTA nas formas livre e nanoestruturada como LDH-Mg/Al. Serão utilizadas 3 espécies marinhas neotropicais, o ouriço-do-mar (Echinometra lucunter), bolacha-do-mar (Mellita quinquiesperforata) e mexilhão (Perna perna). Serão realizados ensaios de desenvolvimento larval destas 3 espécies, utilizando protocolos padronizados internacionalmente, com o objetivo de estabelecer, a partir da inibição de desenvolvimento embrionário os níveis tóxicos das substâncias testadas, a saber (BTA livre; BTA-LDH-Mg/Al, e LDH-Mg/Al). Os resultados serão analisados por análise de variância, seguida de teste de Dunnett, para determinar as concentrações de efeito observado (CEO) e de efeito não observado (CENO); também serão analisados pelo método dos Probitos para estimar as concentrações efetivas a 50% dos organismos (CE50). Esses dados serão usados, em um projeto maior de colaboração internacional, para gerar curvas de distribuição específica de sensibilidade aos compostos, os quais irão embasar análises de periculosidade de cada substância.

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