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Mecanismos de controle da regulação de beta-lactamases de Chromobacterium violaceum

Processo: 22/07135-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:José Freire da Silva Neto
Beneficiário:Luís Gustavo Laranjeiro Alves
Supervisor: Isabel da Silva Henriques
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade de Coimbra (UC), Portugal  
Vinculado à bolsa:21/01911-3 - Vias de sinalização e de regulação das beta-lactamases de Chromobacterium violaceum, BP.MS
Assunto(s):Chromobacterium violaceum   Fatores de transcrição   Resistência microbiana a medicamentos   Transdução de sinais   beta-Lactamases
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antibióticos beta-lactâmicos | Chromobacterium violaceum | fatores de transcrição | resistencia a antibióticos | síntese e degradação do peptidoglicano | vias de sinalização | Genética de bactérias

Resumo

A parede celular bacteriana é composta de peptideoglicano, uma macromolécula que atua conferindo rigidez, resistência e estabilidade osmótica. O ciclo de síntese, degradação e reciclagem do peptidoglicano é fundamental para a homeostase da célula bacteriana. Usados na linha de frente contra diferentes infecções, os antibióticos ²-lactâmicos impedem a síntese do peptidoglicano. Diferentes formas de resistência bacteriana aos antibióticos ²-lactâmicos já foram relatadas, sendo a principal, a produção de enzimas ²-lactamases que os inativam por clivagem. A hiperprodução de ²-lactamases pode ocorrer por mutações na via de reciclagem do peptideoglicano, principalmente em ampD, o qual codifica amidases que atuam neste elegante processo de reciclagem. Estudos anteriores do nosso grupo indicam que a bactéria oportunista ambiental Chromobacterium violaceum é intrinsecamente resistente aos antibióticos beta-lactâmicos por expressar duas beta-lactamases cromossômicas, AmpC e CphA. Neste projeto de mestrado, buscamos entender como estas beta-lactamases são reguladas. Para isso, isolamos mutantes espontâneos de C. violaceum no antibiótico ceftazidima e confirmamos por antibiograma que 19 isolados são também resistentes a outros antibióticos ²-lactâmicos. A maioria desses mutantes superexpressam ambas as ²-lactamases (AmpC e CphA). O sequenciamento dos genes ampDs (CV_0566, CV_1309 e CV_3031) nesses mutantes revelou que 10 deles possuem mutações em um único gene ampD, o CV_0566, enquanto que os demais têm sua resistência atrelada a outros componentes do genoma que não ampD. Neste proposta de BEPE, pretendemos caracterizar mutantes espontâneos e mutantes nulos em genes da via de reciclagem do peptideoglicano com a finalidade entender como ocorre a regulação da expressão das ²-lactamases AmpC e CphA de C. violaceum. (AU)

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