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Terapia gênica para doença renal crônica. A utilização de nanopartículas para entrega de gene antifibrótico.

Processo: 22/12403-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Felipe Mateus dos Santos Ornellas
Beneficiário:Kianni Hernandez de Freitas
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia celular   Insuficiência renal crônica   Terapia genética   Fisiologia renal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biologia celular | doença renal crônica | terapia genica | Trail | Fisiologia Renal

Resumo

A fibrose tubulointersticial é a via final comum da doença renal crônica (DRC) progressiva. Até o momento, não existe terapia antifibrótica disponível na prática clínica. Os miofibroblastos são as principais células efetoras responsáveis pela fibrose renal. Assim sendo, a erradicação de miofibroblastos renais pode representar uma interessante estratégia para prevenir e/ou reverter a fibrose renal. Os miofibroblastos apresentam expressão elevada de receptores de morte (DR) e tornam-se sensíveis à morte celular induzida pelo ligante indutor de apoptose relacionada ao fator de necrose tumoral (TRAIL). O TRAIL é uma proteína transmembrana capaz de induzir apoptose, via receptores conhecidos como death receptor (DR), importante na regulação da sobrevivência celular e inflamação. O sucesso da utilização de TRAIL na terapia anticâncer despertou o interesse de investigar o papel do TRAIL em outras células que sofrem diferenciação fenotípica e morfológica, como fibroblastos, que sofrem transdiferenciação em miofibroblastos. Neste contexto, estratégias de bloqueio ou erradicação de miofibroblastos representam uma alternativa interessante para prevenir e/ou reverter a fibrogênese no rim. Para tanto, serão analisadas a eficiência do gene TRAIL por nanopartículas de quitosana como vetor do gene. Assim, viabilizar o delivery e permitir a indução da síntese da proteína TRAIL no tecido renal. Os resultados deste estudo, se positivos, podem estabelecer um novo método de transferência gênica, possibilitando que estudos futuros avaliem a eficiência terapêutica desta estratégia no bloqueio/reversão da fibrose renal.

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