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O papel do eixo intestino-pele na rejeição de transplantes alogênicos em modelo experimental murino

Processo: 22/13419-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 01 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Heitor Pereira Vale da Costa
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/05264-7 - Metabolismo celular, microbiota e sistema imune: novos paradigmas na fisiopatologia das doenças renais, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):23/13842-1 - O papel da tributirina na diferenciação de células T Reg e na sobrevivência do enxerto de pele, BE.EP.IC
Assunto(s):Ácidos graxos voláteis   Microbiota   Transplante de pele   Imunologia de transplantes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos de cadeia curta | aloimunidade | Eixo intestino-pele | Microbiota | transplante de pele | Imunologia de Transplantes

Resumo

A microbiota, que corresponde ao conjunto de microorganismos que habitam determinados nichos do organismo, tem sido amplamente estudada em razão de suas diversas funções metabólicas, estruturais e protetoras. Uma nova função de interesse desempenhada pela microbiota é o seu papel na modulação da resposta imune aos transplantes, que é uma área muito promissora, tendo em vista seu impacto em novos estudos na prevenção à rejeição de órgãos transplantados. Além disso, o papel desempenhado pela microbiota pode ter influência sistêmica, visto que alterações na microbiota de determinada parte do organismo podem ter repercussões em outros tecidos. Os dois órgãos mais estudados em relação aos membros componentes da microbiota são o intestino e a pele, locais de alta densidade antigênica e microbiana. A relação entre as microbiotas intestinal e da pele, que pode inclusive levar a repercussões clínicas, é conhecida como 'eixo intestino-pele'. A microbiota intestinal é capaz de gerar ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), metabólitos produzidos através da fermentação de fibras, capazes de modular diretamente a resposta imune. Os efeitos sistêmicos destes metabólitos em outros tecidos extra intestinais sugerem que eles também participem do eixo intestino-pele. Desse modo, o eixo intestino-pele mostra-se extremamente relevante para o papel da microbiota na rejeição de transplantes de pele, de modo que a resposta de rejeição não é apenas influenciada pela microbiota local, mas também pela microbiota intestinal. De fato, estudos em camundongos comprovam que alterações na composição da microbiota intestinal através do uso de antibióticos de amplo espectro afetam a resposta de rejeição a um transplante alogênico de pele. Porém, ainda restam algumas questões acerca da influência de alterações dietéticas na resposta imune ao enxerto. O presente trabalho busca avaliar a interação entre as microbiotas intestinal e da pele, por meio dos ácidos graxos de cadeia curta, e verificar a magnitude da rejeição ao transplante em animais que apresentem diferentes alterações do conteúdo de fibras na dieta ou que recebam os AGCC por via parenteral.

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